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O Papel Da Governança, Da Participação, Das Redes E Do Capital Social No Desenvolvimento

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Por:   •  26/5/2014  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  431 Visualizações

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Robert D. Putnam busca discutir e averiguar no capítulo sobre o capital social e desempenho institucional o por que dos modelos e sistemas de engajamento cívico influenciarem tanto as perspectivas de um governo eficaz e responsável, e por que as tradições cívicas se mantêm estáveis por tanto tempo.

Inicialmente são apresentados alguns dilemas da ação coletiva, onde o autor exemplifica situação em que a ação individual se sobrepõe a coletiva dificultando o viver de sociedades. Assim o objetivo é abrir os olhos que se ocorre o desenvolvimento de ações coletivas a sociedade seria beneficiada como um todo, mais isso segundo o autor ocorre em regiões onde se apresenta uma maior civilidade e capital social.

Segundo o autor o capital social facilita a cooperação espontânea, um exemplo citado desse principio são as associações de crédito rotativo. As associações de crédito rotativo mostram como os dilemas da ação coletiva podem ser superados mediante o aproveitamento de fontes externas de capital social, uma vez que tais associações utilizam as relações sociais já existentes entre os indivíduos para tentar contornar os problemas de informação e executoriedade inadequadas.

A confiança social pode aparecer de regras de reciprocidade e com os sistemas de participação cívica , deve-se pensar que toda as ações apresentam consequências para terceiros sejam elas positivas ou negativas é nessa perspectiva que as regras de reciprocidade estão imbuídas. Deve-se coibir o oportunismo e solucionar os problemas de ação coletiva, nas sociedades em que as pessoas acreditam que a confiança será retribuída, sem que dela venham a abusar, existe maior chance de haver intercâmbio social.

PUTNAM afirma que em todas as sociedades os dilemas da ação coletiva obstam as tentativas de cooperar em beneficio mútuo, seja na politica ou na economia. A coerção de terceiros é uma solução inadequada para esse problema. A cooperação voluntária depende do capital social. As regras de reciprocidade generalizada e os sistemas de participação cívica estimulam a cooperação e a confiança social porque reduzem os incentivos a transgredir, diminuem a incerteza e fornecem modelos para a cooperação futura. A própria confiança é uma propriedade do sistema social, tanto quanto um atributo social. Os indivíduos podem ser confiantes por causa das normas e dos sistemas em que se inserem seus atos.

Por fim são apresentados lições da experiência regional italiana, o norte e sul da Itália durante pelo menos 10 séculos apresentaram métodos diversos de lidar com a ação coletiva. No norte imperava regras de reciprocidade e os sistemas de participação cívica (sindicatos, grêmios literários, cooperativas, confrarias, cooperativas ...), são vínculos cívicos horizontais, ao contrário da região sul onde as relações sociais estruturam-se verticalmente.

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