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OS NÍVEIS CONCEITUAIS DA COMPREENSÃO

Por:   •  19/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  109 Visualizações

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OS NÍVEIS CONCEITUAIS DA COMPREENSÃO

Se baseando na história que precede a humanidade, é notório que muitas Eras foram marcadas por teorias que prevalecem até os dias de hoje com reflexões pertinentes a variados contextos, como Hobbes após os conflitos religiosos do séc XVII . No entanto, pode- se dizer que após o período da segunda grande guerra, nenhuma obra a respeito marcou a ascensão dos EUA, mas sim houve uma maior disseminação das relações internacionais como estudo prático.

O estudo das R.I e assim como qualquer estudo envolvendo ciências sociais não pode ser limitado aos conceitos pré-definidos, são conceitos que, na teoria, tendem a simplificar as realidade estudada tanto empírica quanto teoricamente.

Uma comparação eficiente a respeito da interpretação empírica e teórica é a mesma em pinturas e fotografias. Nisso é válido salientar que um especialista teórico analisa elementos racionais mas também todo o contexto de uma situação, buscando um olhar esquematizado.

Com o estabelecimento dos EUA como Hegemonia, houve a percepção de que sua diplomacia estava se regendo na redundância de ações semelhantes aos seus inimigos e aliados, assim saindo do velho modelo e se contradizendo nos argumentos que julgavam o sistema europeu.

Há uma falsa ideia de que concepções teóricas são opostas, no entanto, no campo das RI, se tornam complementares.

Tendo em vista a construção de um modelo social eficaz, é necessário levar em conta a construção de um sistema baseado na racionalidade e também incluir uma linha sociológica.

A definição de Relações internacionais vai além de fronteiras físicas, se passa por fenômenos sociais, teorias e relações diversas entre nações, estados e instituições, logo, não é válido aceitar tal conceito como um sistema isolado de definições.

Nessa máxima, é necessário entender que o conceito de nação é o referente a ligação de unidades políticas,por isso é tão abrangente quanto as relações.

Como exemplo dessas relações e de como o campo se estende, temos os tratados econômicos.

Com o fato de não poder ser limitado em fronteiras exatas, assim como toda disciplina científica, as relações internacionais estão situadas nas relações interestatais.

Assim como qualquer outra área política, possui personagens responsáveis pelas jogadas no sistema e para tal temos os diplomatas, que são responsáveis pela unidade política em nome de quem fala, também temos os soldados, que são a unidade política em nome da qual mata seu semelhante. Tais peças desse “jogo”, respectivamente, vivem e simbolizam as relações internacionais, com isso, é válido definir como sendo responsáveis pelas guerras e por encaminhar a paz em processos diplomáticos.

No âmbito de guerra, é importante salientar que é um conflito que envolve grandes interesses que se resolvem com o derramamento de sangue.

Na história, é notório que questões envolvendo relações interestatais não podem ser isoladas nos conceitos. Por isso, os vínculos entre diferentes áreas da diplomacia não podem interferir no que acontece a respeito de cada nação.

Dois pontos importantes nessa área, são os conceitos de política interna e política externa. Esta, abrange a diversidade dos pontos de influência do poder armado nos diversos autores mundiais, enquanto aquela, se promove ao preservar a violência daqueles que dominam a autoridade legítima, nos caso, os governantes.

Por política, entende-se com o objetivo da obediência dos homens ao império da lei e pode aparecer como sendo a sobrevivência dos Estados.

Ao passo que houve a preservação dos estudos a respeito de relações internacionais, existe também as relações menores de poder que não deixaram as sociedade ao retrocesso do estado de natureza.

Com a incerteza do destino dos diversos países, mesmo que uma teoria colocada em prática possa gerar um certo padrão de acontecimentos, não é possível ter a previsão de uma situação. A imprevisibilidade dos Estados, a influência do governo nas ações do povo e até mesmo o nível de obediência às leis fazem parte dos principais cenários de uma guerra.

Em uma situação de estado universal, o sistema que, hoje em dia, envolve a manutenção da ordem por parte da polícia e forças militares, seria dissipado. Logo, em situações de guerra civil, o julgamento de responsabilidade de ambos os lados levariam em conta a atuação de cada província no início do conflito. No que tange às relações internacionais, há diversas falhas no seu conceito, podendo ser atribuídas às práticas que regem cada política interna.

Nesse sentido, é coerente a concepção de que o uso excessivo de força não podem se sobressair no fato de que os cenários de guerras civis marcantes são pontos de Nações que estão em situação de extrema escassez de desenvolvimento, por isso, em alguns casos, buscam atenção em deflagrar guerras que os consomem, assim o excesso de fraqueza também pode ser considerado relevantes.

Portanto , as relações internacionais marcam as características de paz e de guerra, por meio de unidades políticas que reivindicam seu direito de realizar justiça.

O autor da obra “ O paz e guerra entre as nações”, Raymond Aron, faz uma analogia a um jogo de futebol referente ao conceito de Relações Internacionais. Nele, a vitória de um time em uma partida não é um fator exclusivo, e sim envolve diversos acontecimentos variados, assim como em guerras civis tensões são sempre estabelecidas em pontos dispersos.

Um papel importante no jogo, é o árbitro, que seu trabalho não pode ser definido

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