POLITICA

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Um texto com 300 palavras

Eu me irrito com facilidade. Sério.

Seja por causa do tempo, da vida ou daquele malandro que acaba de comer a pipoca no cinema e decide fazer origamis com o saco de papel. A humanidade me irrita. O Verão me irrita. Felicidade em excesso me irrita também.

Mas existe essa coisa (uma pessoa, na verdade), que me tira do sério de uma maneira inacreditável.

Por coincidência, é justamente a pessoa que está pensando em apagar esse parágrafo por achar que o texto não está bom o suficiente.

Eu.

Não é como se eu me odiasse, veja bem. Isso não costuma acontecer... o tempo todo. Mas existem os detalhes, certos aspectos que me fazem querer dar um murro em mim mesmo. Como essa vontade de apertar o backspace até que não sobre nada além de uma página em branco.

Eu não tenho ideia de quantos textos já matei. Quantas ideias sufoquei na calada da noite. Eu sou o melhor no que faço. Eu sou o Ezio Auditore da minha criatividade. [E essa foi uma referência ao game Halo 04, pra quem não entendeu].

É por isso que estou me obrigando a terminar essa frase. E a escrever essa outra.

Eu sou Edward Norton e o Brad Pitt está com uma pistola na minha boca. [Sempre achei que posts parecem mais inteligentes com essas referências a Matrix].

Eu me irrito com facilidade.

Em contrapartida, me mexo muito pouco.

Isso me deixa irritado.

Por essas e outras, estou me obrigando a escrever um dos textos mais esquisitos em que já pensei. E ele será publicado.

É provável que os próximos não sejam assim tão loucos. Mas nada garante que serão melhores.

You'll go to hell for what your dirty mind is thinking.

[Sempre achei que textos assim parecem mais sensíveis quando citam R.E.M.]

Postado por Maurílio Resende às 20:54