Planejamento Urbano

A Bicicleta e as Cidades:

Como inserir a bicicleta na politica de mobilidade urbana?

Em São Paulo temos apenas 32km de ciclovias, com uma área de 1.522 km², é muito pouco para um país do nosso tamanho.

Os ciclistas são considerados intrusos pela população nas calçadas e pelos carros nas ruas , se andarem nas calçadas são discriminados se utilizam as ruas são discriminados pelos carros.

A bicicleta proporciona melhor locomoção e acesso nas cidades, 57% dos ciclistas usam sua bicicleta pela agilidade de se chegar ao trabalho.

Mais sendo intrusos pela população, é muito desgastante ir para o trabalho você não vai tranquilo, não sabe se algo vai te acontecer.

Apenas 0,15% das vias brasileiras possuem tratamento para bicicletas, em Ubatuba fazendo ciclovias os números de acidentes reduziram 88% envolvendo ciclistas e motoristas, já em São Paulo só de Janeiro a Abril 1.140 ciclistas foras hospitalizados com 24 mortes.

Nossa cidade não está educada nem preparada para receber as bicicletas, precisamos de um projeto que integrem as bicicletas aos transportes públicos, melhorando a mobilidade das pessoas, quando se integra a bicicleta você tem ganhos ambientais, ganhos sociais.

Precisamos de uma outra cidade uma cidade pensada para as pessoas com mais qualidade de vida, uma cidade que as pessoas possam desfrutar do que ela oferece.

Atividade 3 - A bicicleta e as cidades - Como inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana

1. Conforme a introdução do texto, qual a importância de um plano ciclo viário no planejamento urbano da cidade?

R: A bicicleta como um meio de transporte viável, capaz de interagir eficientemente com todas as outras formas de mobilidade urbana, além de proporcionar a melhoria do meio ambiente e ajudar a promover a inclusão social. Um plano ciclo viário é essencial para fundamentar uma política pró-bicicleta e compreende um processo de planejamento, implantação e gestão de um sistema ciclo viário. Ele permite a criação de uma infraestrutura eficiente e de alta qualidade para a população das cidades, que ofereça conforto e segurança para ciclistas e pedestres, além de estimular, por meio de investimentos públicos e ações concretas, uma mudança cultural relativa ao modo de apropriação e uso do espaço urbano, tornando-o mais humano e sustentável.

2. Explique a visão tradicional da cidade e apresente exemplos.

R: Prevalece a visão de que a cidade pode se expandir continuamente, e desconsideram-se os custos de implantação da infraestrutura necessária para dar suporte ao atual padrão de mobilidade, centrado no automóvel, cujos efeitos negativos são distribuídos por toda a sociedade, inclusive entre aqueles que não possuem carro. O planejamento de transportes também acarreta sérios problemas ambientais e de saúde pública. Nos grandes centros urbanos, as vias para automóveis ocupam em média 70% do espaço público e transportam apenas de 20% a 40% dos habitantes. A ocupação do espaço público pelos automóveis está fortemente associada às mudanças na dinâmica urbana ao longo do século XX. No início desse século, a vida urbana estava profundamente ligada à utilização do espaço público pelas pessoas, sendo este o espaço primordial de sociabilidade e atividades comerciais, por exemplo, feiras e mercados.

3. Faça uma interpretação da vida urbana de 1880 a 2005.

R: Ao longo do século XX, houve uma radical mudança na ocupação do espaço público. Até mais ou menos 1940, o espaço público era ocupado pelas atividades necessárias independentemente da qualidade oferecida. A partir de 1960 ocorre a invasão do carro e aumenta a ocupação opcional (recreação urbana). Iniciam-se as pesquisas sobre planejamento para ordenação do espaço urbano, considerando calçadões de pedestres, a vida urbana e as atividades, a retomada da bicicleta, o tráfego passivo.

4. Analise o gráfico que identifica a Divisão Modal 2007 das Regiões Metropolitanas no Brasil.

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