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Representações de A representação do eu na vida cotidiana Goffman

Por:   •  27/3/2019  •  Resenha  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  312 Visualizações

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I - Identificação da obra GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1985, “Representações”

II - Apresentação Originalmente publicada, em 1985, como “The presentation of self in everyday life”, a obra de Goffman analisa o comportamento do indivíduo sob a ótica de interpretação de papéis sociais. No capítulo analisado, valendo-se de uma série de exemplificações, além de metáforas relacionadas ao teatro, o autor apresenta conceitos importantes para compreensão do comportamento adotado por indivíduos nas interações sociais e interpessoais.

III - Estrutura O capítulo tem como foco narrativo majoritaritário a primeira pessoa do plural, e, em 50 páginas , subdivide-se em oito partes, sendo essas: A. Crença no papel que o indivíduo está representando; B. Fachada; C. Realização Dramática; D. Idealização; E. Manutenção do controle expressivo; F. Representação falsa; G. Mistificação; H. Realidade e artifícios. A fim de ilustrar seu pensamento,Goffmanconstantementerecorreaousodeexemplificação e metáforas.

IV - Conteúdo A. Crença no papel que o indivíduo está representado (pg. 25) a. Crença do indivíduo em seu próprio papel social: quando não crê em sua própria atuação, é chamado “cínico”; quando o crê, é chamado “sincero”. b. A descrença em sua própria atuação não é necessariamente prejudicial, a exemplo de médicos que são levados a receitar medicamentos inócuos para tranquilizar seus pacientes. c. O ciclo da descrença à crença não segue impreterivelmente essa ordem: é possível encontrar oscilação natural entre cinismo e sinceridade.

B. Fachada (pg. 29) a. “Representação” é o comportamento de um indivíduo quando há presença contínua de um grupo de observadores sobre os quais ele exerce influência. b. “Cenário” é o suporte do palco para a ação humana executada. Pode ser fixa ou móvel (em circunstâncias especiais, como, por exemplo, um enterro), fundamental à representação. c. A “fachada” identifica o ator e exerce função de cenário móvel. Goffman exemplifica:“Entreaspartesdafachadapessoalpodemosincluirosdistintivos da função ou da categoria, vestuário, sexo, idade e características raciais, altura, aparência, atitude, padrões de linguagem, expressões faciais, gestos corporais e coisas semelhantes.” d. A fachada pessoal se divide entre “aparência, que revela o status social do ator, e “maneira”, que revela o papel que o ator espera desempenhar nas interações. C. Realização dramática (pg. 36) a. Realizações dramáticas são atividades que acentuam e ressaltam os fatos confirmatórios, ou seja, reafirmam a identidade da representação interpretada pelo indivíduo. b. Representar o papel de benfeitor de determinada tarefa não obrigatoriamente denota um bom desempenho. Muitas vezes, é impossível a coexistência dos dois casos. D. Idealização (pg. 40) a. As representações que atuamos são moldadas para atender

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