Resenha Crítica O Pianista

O Pianista

        O pianista foi lançado em 2002, produzido pela França, Reino Unido, Alemanha e Polônia, do gênero Drama biográfico e direção de Roman Polanski. Roman é um diretor, roteirista, produtor e ator francês muito conceituado, que recebeu diversos prêmios durante sua trajetória, sendo seus maiores sucessos, os filmes Chinatown (1974) e O Pianista (2002), tendo este ultimo recebido Oscar de melhor direção, melhor roteiro adaptado e melhor ator, além de outros diversos prêmios pelo mundo.

        O filme é baseado na autobiografia de Wladyslaw Szpilman, retratando sua história e as dificuldades pelas quais passou em Varsóvia, durante o período da segunda guerra mundial, pelo fato de sua família ser judia. O filme inicia-se em uma rádio, o local de trabalho de pianista, mas logo os sinais de guerra se manifestam através de tiros fora do estúdio, seguidos de uma bomba alemã que atinge o local. Saindo de lá que Wladyslaw conhece a mulher que futuramente lhe ajuda a conseguir abrigo e foi fundamental para salvar sua vida.

        Ao retornar para casa ele descobre que França e Reino Unido declaram guerra contra a Alemanha nazista que ocupa o local e esperança preenche seu coração, bem como o de sua família. Entretanto, as coisas começam a piorar no local, inicialmente um decreto que obriga todos os judeus a andarem com uma braçadeira com estrela de Davi estampada, após essa separação, todos os judeus deviam deixar suas casas para morar em um local determinado chamado Gueto, onde eram constantemente humilhados pelos soldados.

        As condições eram deploráveis e foram impostos até limites na quantidade de dinheiro que as famílias judias poderiam ter, agravando ainda mais a qualidade de vida, fazendo com que a fome assolasse a todos. Além disso, essa população perdeu todos os seus direitos, inclusive o de sentar em bancos públicos, comer em lanchonetes, dentre outros. No gueto de Varsóvia, todas as noites os nazistas invadiam casas e exterminavam todos os membros das famílias, fazendo que o medo fosse constantemente sentindo.

        Algum tempo depois a população do gueto começou a ser coloca em vagões que teriam como destino final um campo de concentração, para o extermínio em massa. Wladyslaw nos últimos momentos é salvo por um amigo policia, porém o mesmo não aconteceu com sua família e este continuou a luta pela sobrevivência. Os judeus que não foram levados para o campo de concentração a trabalhar para os nazistas, então um plano de combate aos nazistas foi planejado, todavia este falhou e a maioria dos judeus foram mortos.

        Pouco tempo depois, o pianista ficou escondido em alguns abrigos que não duravam muito, quando lembrou-se do endereço da mulher que conheceu no início, que passa a fornecer ajuda. Ele ficou num local, localizado em frente a um hospital nazista, passando por um racionamento de alimento, que lhe deixou bastante doente, mas do qual se recuperou. E só após um bombardeio no prédio em 1944 que ele se vê obrigado a sair, porém sua porta era trancada pelo lado de fora e ela só consegue fugir depois que uma parede de prédio é atingida.

        Próximo do fim da guerra, ele sai em busca de comida e de um novo local, encontrando um hospital abandonado, onde permanece, até que é surpreendido por soldados nazistas queimando o local, e novamente sai sem rumo, em busca de segurança. Encontrando um novo abrigo ele novamente é surpreendido por um soldado nazista, entretanto este se sensibiliza quando descobre que Wladyslaw é um pianista e o protege por algum período.

 No final da guerra, os nazistas são levados a um campo de concentração, e novamente o pianista quase é morto, por estar usando roupas deixadas pelo soldado alemão. Toda sua família foi exterminada, porém ele consegue sobreviver, tornando-se um grande pianista.