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Resumo Cap - Diplomacy Henry Kissinger

Por:   •  2/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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O sistema europeu de equilíbrio de poder surgiu no século XVII desde o colapso da aspiração medieval até a universalização – um conceito de mundo que representava as tradições do Império Romano e da Igreja Católica, há somente um Deus e então somente um Imperador deveria governar o mundo secular e somente um papa liderar a Igreja Universal. Porém, o Imperador do Sacro Império Romano Germânico nunca alcançou um grau de controle central, e o Império separou o controle da Igreja do controle do governo, pois o Imperador não possuía atributos divinos.

A Europa Ocidental foi fracionada em uma colcha de retalhos de ducados, condados, cidades e bispados, aumentando a autoridade de vários governantes, tendo alguns países que já não aceitavam a autoridade do Imperador. No entanto, a dinastia Habsburgo mudou o sistema político. O imperador Carlos V ressuscitou a autoridade imperial a um ponto que elevou a perspectiva do império da Europa Central (Alemanha, Áustria, norte da Itália, República Tcheca,

Hungria, Eslováquia, leste da França, Bélgica e Holanda), evitando o equilíbrio de poder na Europa. O imperador queria ser visto como os agentes de Deus, e o papado entrou em uma era decadente.

O conceito de unidade havia colapsado e vários estados emergentes apareceram. Tais estados acharam os conceitos de raison d’état e equilíbrio de poder para justificar suas ações, como a heresia. Os governantes franceses, que previram o declínio e a desintegração do Sacro Império Romano Germânico, viram tal acontecimento como uma oportunidade para aumentar a segurança e expansão da França.

Armand Jean du Plessis, Cardial Richelieu, foi considerado como o pai do sistema moderno e teve enorme influência naquele tempo. Richelieu, que contribuiu para o desenvolvimento da França, empregou o raison d’état para justificar praticas de expansionismo francesas. Richelieu chegou ao poder quando o católico Imperador do Sacro Império Romano Germânico, Ferdinand II, estava tentando a eliminação do Protestantismo e estabelecer controle sobre a Europa Central, processo conhecido como Contrarreforma, que causou a Guerra dos Trinta Anos (Protestantes contra Católicos). Para Richelieu, a tentativa de restabelecer o catolicismo no centro europeu era uma manobra austríaca para conquistar o poder na Europa Central e reduzir o poder francês.

A França estava cercada por territórios Habsburgos, se a Alemanha do Norte enquadrasse nas regras dos Habsburgos, os franceses enfraqueceriam dramaticamente em comparação ao Sacro Império Romano Germânico. Para Ferdinand II, que nunca ouviu falar de raison d’état, a religião era considerada a principal peça em sua administração, os interesses nacionais não eram considerados tão importante. Ferdinand II não subordinaria sua religião para tratar de necessidades políticas, o que gerou problemas de relacionamento com os Muçulmanos do Império Otomano e com os protestantes da Escandinávia. Por outro lado, Richelieu entendia que religião era uma questão secundária, e que o interesse nacional estava acima de tudo. Assim, Richelieu queria explorar o fervor religioso do Imperador para favorecer seus interesses nacionais, portanto apoiou e subsidiou os alemães protestantes e os escandinavos a lutar contra a Áustria.

O principal objetivo de Richelieu era o de acabar com o “cerco”

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