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Vigiar E Punir

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Por:   •  26/6/2014  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  329 Visualizações

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VIGIAR OU PUNIR

Entretanto no que refere-se à lei, a detenção pode ser privação de liberdade. O encarceramento que a realiza sempre comportou um projeto técnico. Sempre vamos encontrar várias pessoas, com várias culturas próprias em um lugar. A passagem dos suplícios, com seus rituais de ostentação, com sua arte misturada à cerimônia do sofrimento, a penas de prisões. Importância que parece ter adquirido como espetáculo no começo do século XIX talvez esteja ligada ao fato de que ela juntava numa só manifestação dois modos de castigo: o caminho para a detenção se desenrola como um cerimonial de suplício. Os relatos da “última cadeia” na verdade, as que cruzaram a França em todos os sentidos no verão de 1836 e de seus escândalos permitem encontrar esse funcionamento, bem estranho às regras da “ciência penitenciária”. Os espectadores populares por exemplo, vem no tempo dos suplícios públicos, levam avante com os condenados com as trocas ambíguas de injúrias, de ameaças, de encorajamentos, de golpes e de sinais próprios de ódio ou de cumplicidade. Qualquer coisa de violento se ergue e não para de correr. É uma justiça severa ou indulgente em excesso. Porém existem uma gritos contra criminosos detestados, movimentos a favor dos prisioneiros conhecidos e “famosos” e são saudados e defrontações contra a policia.

No decorrer entra a passagem de cadeia entre Bicêtre e Sévres existe um número considerado de casas que teriam sido plicados durando a passagem.O povo tem uma forma de contemplar os criminosos, tentar distinguir pelo traje ou pelo resto “profissão” do condenado, isso definira se ele é apenas um ladrão ou um assassino. A esse jogo de condenação pela definição de seu perfil, os próprios condenados, plantando seus crimes e dando a representar de sua falta. Tatuagem também são feitio dos criminosos, vinheta de sua proeza ou e seu destino. Ao passar os representantes em gestos a cena de seu crime, debocham dos juízes e da policia, que se gabam de seus malfeitos que não foram descobertos. Franços é um antigo cúmplice de Lacenaire,ele conta que ele é o inventor de um método para matar um homem sem fazê-lo gritar e sem derramar nenhuma gota de sangue se quer. Existia uma grande feira ambulante dos crimes que tinham seus truões e suas próprias marcaras, onde a afirmação cômica da verdade própria respondia a curiosidade. Uma série de cenas, naquele verão de 1836, em Delacollonge, a seu crime sua quantidade de sacerdote dera muita ostentações, permitindo escapar do cadafalso. Parece que ele foi perseguido por um grande ódio popular. A partida de Paris, não se pode imaginar o que a multidão esgotou como indignação virtuosa, covardia sobre esse homem,ele foi coberto de terra de lama e as pedras choviam-lhe em cima sobre gritos da fúria pública. Para protegê-lo, mandaram trocar suas roupas e alguns espectadores enganados pensaram em reconhecê-lo em François. Em todas as cidades que passava , a cadeia trazia por si uma fasta saturnais do castigo, nela a pena virava privilégio. E por uma curiosa tradição, de seu lado, parece escapar aos ritos comuns dos suplícios, provocava nos condenados menos as marcas obrigadas do arrependimento que a explosão de uma alegria louca pela própria punição

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