A Questão religiosa nas escolas

Disciplina: Planejamento e gestão social

A questão do ensino/manifestação religiosa na unidade escolar

        A cultura religiosa e a ideia de transcedencia fazem parte do fenômeno humano, logo, é uma nescessidade de manifestação do eu, dentro do que cada ser entende do que é religiosidade. A primeira lei que trata do ensino religioso vem de 1827 que menciona claramente que os curriculos escolares não podem deixar de constar os preceitos e valores da moral cristã e principalmente da doutrina catolica, ja na constituição de 1889 há um limite entre a esfera politico e religiosa garantindo a total liberdade de culto, logo cada pessoa é livre para manifestar a sua tendencia religiosa, havendo assim uma separação juridica entre o estado e qualquer religião. Conforme Rui Barbosa 1960 nos cita que é vetado ao ensino publico ensinar, praticar e consentir uma crença ou profissão religiosa que ofenda a outros, cabendo esta, aos ministros do ensino religioso nos seus respectivos edificios. O ensino religioso, por sua complexididade e necessidade do fenômeno humano pode ser tratado de forma transversal, se houvesse na sociedade mais espaços para se debater as questões da religiosidade, para além dos limites da disciplina, e assim as experiências seriam mais ricas. Para que a abordagem seja mais ampla é necessario a avaliação não só do ponto de vista do gestor mas das demais partes envolvidas (gestores, professores, funcionários, pais e alunos), entendendo que o ambiente escolar é democratico e autonomo segundo a constituição federal, uma vez que a gestão escolar se situa no campo da escola e cada escola possui competencia para deliberar sobre seu campo pedagógico, administrativo e financeiro de acordo com os anseios da comunidade escolar .

        É importante que a equipe de gestores aos se abordar a complexidade da questão religiosa na escola, deve além de traçar um plano de ação que leve em conta as necessidades e vontades de sua comunidade escolar também priorize o desenvolvimento do conhecimento e uma educação de qualidade, deve-se perguntar não somente o que compreende sobre educação mas o que se quer alcançar com um ensino critico.

        Diante do estudo de caso proposto comprenndemos a liberdade de manifestação religiosa como tambem entendemos a neutralidade da instituição escolar (seus representantes) na manuntenção dos principios ja estabelecidos na constituição. Hoje qualquer tipo de ensino religioso a nivel escolar é de carater facultatorio, sendo as escolas responsáveis no ato da matricula informar a pais e alunos, dando a oportunidade aos mesmos de participarem do processo educacional sem ferir principios humanos e culturais, bem como  cabe a escola a orientação e direcinamento de seus profissionais a cerca de manifestações pessoais que segundo a lei é garantida porem sem inflingir constrangimento ou leso a outros. É contraditório e nao conclusivo a cerca de como cada escola deve tratar a questão religiosa, visto que, cada unidade escolar é autonoma em sua gestão, reforçando assim a importância da participação de todo corpo escolar junto a comunidade de modo a se definir juntos como a questão religiosa será abordada nessa escola evitando assim quaisquer constrangimentos, garantindo um ensino critico, de principios e não tendencioso.