A Influência Da Religião Na Sociedade

Encontramo–nos atualmente num momento decisivo da História e as nossas ações vão decidir se o mundo continua a partir daqui, ou se continua a deslizar para uma nova era de obscurantismo.

É importante compreender que as más condições não acontecem simplesmente. A decadência cultural que vemos à nossa volta não acontece por acaso. É causada por algo. A menos que compreendamos isto não seremos capazes de nos defender ou de alcançar eficazmente a sociedade.

Uma sociedade é capaz de sobreviver durante milhares de anos a menos que seja atacada, por dentro ou por fora, por forças hostis. Se um ataque deste tipo tiver lugar, os primeiros alvos são os seus deuses e heróis religiosos e nacionais, o seu potencial de chefia, e o respeito próprio e a integridade dos seus membros.

“A religião é o primeiro sentido de comunidade. O sentido de comunidade surge devido à experiência comum com os outros.”Provavelmente o ponto mais crítico do ataque a uma cultura é a sua experiência religiosa. A partir do momento em que se pode destruir ou minar as instituições religiosas, então toda a estrutura da sociedade pode rapidamente ser subvertida e levada à ruína.

A religião é o primeiro sentido de comunidade. O sentido de comunidade surge devido à experiência comum com os outros. Quando o sentido religioso de comunidade pode ser destruído, e com ele a fé e a integridade autêntica, então a sociedade é como um castelo de areia incapaz de se defender do mar inexorável.

Durante os últimos cerca de cem anos a religião foi alvo de ataques implacáveis. Foi–nos dito que ela é “o ópio das massas”, que não é científica, que é primitiva. Em suma, que é uma ilusão.

Mas por baixo de todos estes ataques contra a religião organizada encontrava–se um alvo mais importante: a espiritualidade do Homem, a sua própria natureza espiritual básica, o respeito próprio e a paz de espírito. Esta propaganda negra pode ter tido tanto êxito que as pessoas talvez já não acreditem que têm uma natureza espiritual, mas eu garanto que têm.

De facto, você não tem uma alma, você é a sua própria alma. Por outras palavras, você não é este livro1 o seu cartão da segurança social, o seu corpo ou a sua mente. Você é você.