A Instrução Primeira Instrução Maçônica

                                                                                                      Caxias do sul, 29 de Maio de 2019

Primeira Instrução Maçônica – A.’.M.’.

Para os que aqui se encontram que participaram de meu ingresso na ordem devem ter ouvido por diversas vezes que mesmo de forma involuntária GADU colocou iir.’. ao meu redor. Seja em âmbito profissional, amigos, espiritual e familiar.

Quando adolescente muitos amigos eram Demolay, ainda na mesma época, meu líder espiritual era um membro da ordem cujo me ensinou amor pelo próximo e serviço devotado. Em minha família tenho um tio que fez papel de pai durante muitos anos, me orientado da melhor forma possível a ser alguém melhor, nunca me esqueço de uma frase que me disse determinada vez: “Seja um homem que faça do mundo um lugar melhor”

E por que abordar até então essas relações com a primeira instrução?

A Primeira instrução de um aprendiz maçom me traz para conhecimento os princípios básicos que devemos aprender a fim de orientar nossa bussola no caminho certo e seguir sem rodeios por caminhos tortuosos. Nos ensina numa receita simples, mas que exige um trabalho árduo como posso me tornar a melhor versão possível de mim mesmo, de forma que meu próximo seja o beneficiado por isso.

Seu simbolismo vem desde a antiguidade, marcado por uma força moral de membros que buscavam o desenvolvimento mútuo trazendo ensinamentos sagrados, não de forma secreta, oculta e intocável, mas, sagrado disponível para aqueles que buscam o “aperfeiçoamento humano...trabalho de desbastar a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e paixões profanas”.

A iniciação trouxe de forma esplêndida essa oportunidade de reflexão, de buscar lá no fundo, no EU mais profundo, quais os objetivos, metas e ambições.

Relembrei de meu ingresso em minha vida acadêmica, da labuta pelo aprendizado, do crescimento através de experiências e a importância da irmandade ali formada, laços que trago até hoje e servem de pilar em minha vida.

Na câmara de reflexão temos o privilégio de mergulhar dentro de nós mesmos, de uma expressão do grego "gnosthi seautón" ou "conhece-te a ti mesmo”, conhecendo nosso verdadeiro eu de uma forma privilegiada, ao despojar-se de todos os metais voluntariamente que simboliza nossos vícios e paixões, ingressando de forma limpa e branca como um papel a ser rascunhado.

Durante as viagens a companhia de outro candidato, futuro irmão gêmeo, traz paz a tranquilidade sabendo que não estamos sozinhos e dando forças para seguir o real desejo e passar pelas provas.

As provas e testes impostos nos obrigam mesmo que inconscientemente a escolher e decidir se darei o próximo passo ou não, interiorizando então o desejo mais puro de estar aqui e ser considerado seu irmão.

De forma conclusiva, gostaria de terminar esse trabalho com uma citação que se encontra na página 102 do manual de rito: “A Forma da Loja é um quadrilongo... seu comprimento é de leste a oeste, sua largura é do norte ao sul, sua profundidade, é da superfície ao centro da terra e sua altura é da Terra ao Céu. A loja é representada desse modo... para mostrar que a caridade de um maçom não tem limites”.