A New in Consumo de Moda
Por: Cristiany Soares • 3/12/2020 • Relatório de pesquisa • 1.026 Palavras (5 Páginas) • 181 Visualizações
New in do consumo
A moda é um grande incentivadora do consumo de produtos, com o auxílio das tendências que são oferecidas pela indústria a cada seis meses e por meio de deslumbrantes campanhas publicitárias que provocam desejo e incentiva o consumo. Isso tem muito haver com a relação de consumo com o capitalismo e também com o fato da moda criar símbolos e signos no imaginário social através das imagens criadas pelo mercado da moda. Ou seja, todo esse cenário acaba gerando nas pessoas um sentimento de querer pertencer por meio do que elas vestem, consequentemente isso acaba refletindo em um consumo desenfreado.
É preciso considerar também que os produtos moda são atraentes para quem os vende e para quem os consomem, dessa forma entendemos que o estimulo de compra acaba refletindo, diretamente, na sua construção identitária de um indivíduo que não possui responsabilidade no momento de consumir. Porém, ao olhar os novos comportamentos de mercado, vimos que os consumidores tem diminuído cada vez mais os ítens dos seus armários e que consideram a sustentabilidade como um item de muita ou extremamente importância na hora de tomar sua decisão de compra. Essa já era uma conduta apontada pelas pesquisas de mercado que só se intensificaram com o momento de isolamento social provocada pela pandemia do COVID-19. Nesse momento algumas pessoas entenderam que a compra não é a única forma de consumir e foram obrigadas a buscar novas alternativas, o crescimento de uma nova geração que tem novos valores também intensificou esse processo.
Essa nova geração, composta por parte dos millennials e geração Z, dialoga diretamente com a ética e a consciência na momento de comprar, seja o que for. Esses costumam priorizar marcas com comportamentos e processos que tenham relação com a redução de impactos negativos no meio ambiente, possuem uma maior consciência coletiva que foge do elitismo, buscam por produtos e serviços simples, eficientes, que geram uma cadeia de valores baseada na integração positiva entre fabricantes e o consumidores.
E antiga a moda que era pauta por comportamentos passageiros passa aderir novos modos de consumo que foram acelerados e estão tendo um grande destaque com o efeito do isolamento social. Podemos citar como exemplo os brechós, os alugueis, o mercado de revenda e as marcas de slow fashion.
O slow fashion, também conhecido como moda lenta, valoriza despertar a consciência e a prática de sustentabilidade tanto nos consumidores quanto na indústria de moda. Essa, claramente, é uma moda com uma infraestrutura diferente e uma produção reduzida. A desaceleração do consumo é a característica principal, os produtos que são oferecidos por essas marcas desde o início são pensados para causar menos impactos sócio-ambientais dentro da sociedade, da escolha do material até até chegar no ponto de venda de forma correta, pensando, assim, também no descarte produto, se houver. No momento em que uma marca de moda pensa em todos esses aspectos, a mesma agrega valores, qualidades e atitudes que envolvem todo o processo. E mesmo a moda sendo pautada por comportamentos passageiros, esse é um movimento que vem ganhando forças e dificilmente será visto como provisório.
Segmentos antes visto como secundários como por exemplo os brechós, as lojas de revenda e de aluguel estão virando grandes negócios. Isso porque as pessoas tendem a não querer mais só o que é novo, então, elas estão alugando, compartilhando, trocando e até mesmo adquirindo itens de segunda mão. Consumir menos ou consumir produtos moda que já existem é uma alternativa para suprir os desejos de moda, que sabemos que não vai deixar de existir. Dessa forma, vemos a sustentabilidade está sendo incorporada no nosso ainda mais no nosso dia a dia.
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