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Estudo de ética profissional

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Por:   •  5/11/2014  •  Seminário  •  706 Palavras (3 Páginas)  •  293 Visualizações

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"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta"

O estudo de ética profissional promove um debate sobre a carreira que vamos seguir, porém acredito que a maior reflexão da disciplina é pensar no que estamos nos tornando e em como vamos conviver com o outro exercendo a nossa profissão. A área da comunicação possui diversos casos de falta de ética de seus profissionais. Existem jornalistas que roubam documentos, enganam pessoas e fingem ser outra pessoa, tudo em nome de uma boa reportagem, assim como publicitários que para ocasionar um sentimento de dependência de seus consumidores são capazes de criar campanhas que vendem até cigarros ─ as campanhas de cigarro foram proibidas e segundo organizações de saúde muitas pessoas deixaram de fumar.

“Um em cada três brasileiros deixou de fumar depois que medidas que restringiram a propaganda de cigarros na TV e em veículos de comunicação de massa entraram em vigor. É o que mostra pesquisa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no lançamento da campanha “Tabaco: proíba publicidade, promoção e propaganda”, em atenção ao Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio”.

No cinema também encontramos casos de falta de ética, seja em filmes ou na maneira como se comportam os profissionais. O cinema não possui um código com normas e regras a serem seguidas pelos profissionais, na verdade acredito que um código de regras pode limitar ou restringir a liberdade de expressão, todavia devemos sempre pensar em como tratamos todos os membros da equipe e no quanto eles devem ser respeitados não importa que função exerçam.

Podemos utilizar como reflexões sobre a ética no cinema o caso da cineasta Leni Riefenstahl que trabalhou para o Estado Nazista de Adolf Hitler e em seu filme “O triunfo da vontade” (1934) retrata toda a grandiosidade do Governo. A cineasta foi considerada participante do regime nazista (que matou e torturou milhares de pessoas) e até hoje é tema de reflexões e debates sobre ética e cinema.

Ao pensar sobre a ética encontrada nos filmes uma análise sobre o filme “A Rede Social” (dezembro de 2010) se faz importante na medida em que questiona um fato real de falta de ética no surgimento de uma das mais importantes empresas do mundo e de um jovem que influencia (representa) jovens no mundo inteiro ─ pensar o “facebook” e tudo que ele representa para a economia e para a cultura é refletir sobre sua criação e a ética envolvida nesse processo.

Mark Zuckerberg ao criar o “facebook” enfrentou críticas e processos sobre as formas que utilizou para desenvolver sua empresa, escândalos que vão desde fraude e roubos de patentes a afastamentos de sócios de maneira irregular. O filme baseia-se nos conflitos éticos que existiram na formação da maior rede social da atualidade e nos abre vários debates sobre a sociedade em que vivemos.

O que o jovem, dono da maior rede social do mundo, que influencia cada dia mais jovens, ao utilizar meios que não são considerados éticos para chegar ao poder e ao sucesso pode nos ensinar? E o quanto pode nos revelar sobre a sociedade em que vivemos?

Alguns críticos afirmam que o filme (mesmo

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