Evangélico
Tese: Evangélico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cafu • 24/9/2013 • Tese • 1.478 Palavras (6 Páginas) • 230 Visualizações
Significados de Evangélico :
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1. Evangélico
Por Rogério (DF) em 06-01-2010
Adjetivo.
Relativo ao Evangelho da Bíblia Sagrada;
Conforme ao Evangelho de Cristo;
De acordo com os ensinos de Cristo;
Que pertence a religião protestante.
"O padre narrou uma leitura evangélica"
"Os evangélicos estão em diversas igrejas"
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Sinônimos: crente neotestamentário crente protestante irmão cristão mais...
Antônimos: macumbeiro anticristão incrédulo católico descrente mais...
Relacionadas: cristo boas novas evangelhos bíblia sagrada deus religião jesus protestantismo mais...
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2. Evangélico
Por Misael Wanderley dos Santos (PE) em 21-09-2010
EVANGÉLICO:
A palavra evangélico deriva do termo Evangelho, que significa ?boas novas de salvação? e são compostos de quatro livros denominados de evangelhos e se encontram no Novo Testamento, parte da Bíblia cujos escritos foram deixados por quatro seguidores de Cristo: Marcos, Mateus, Lucas e João. Este temor surgiu após a histórica Reforma Protestante nos idos de 1.500, mas que teve suas raízes muito antes, mesmo antes do rei Henrique VIII a partir de 1491 ter excluído a Inglaterra do domínio católico de Roma. Para se compreender melhor a conotação de evangélicos, diferentemente de religioso, de católico, de protestante, teremos que remontar aos cismas surgido dentro do cristianismo:
A Igreja representada pelo catolicismo romano, na idade média, era o grande poder daquele tempo na Europa, tanto no campo estritamente religioso como no político, social e econômico. Não era mais a Igreja dos Apóstolos e dos Mártires que sofria a opressão terrível do poder civil nem a Igreja medieval que partilhava o poder civil, mas a Igreja transviada, que dominava todos os poderes.
Daniel-Rops, no quarto volume da sua vasta "História da Igreja do Cristo", identifica três aspectos distintos na crise que havia tomado conta da Igreja: a crise de autoridade, a crise de unidade e a crise de espírito. Da primeira resultou o cisma; da segunda, o desmembramento da cristandade, que perdeu o ramo oriental da Igreja; da terceira, "o desmoronamento das bases cristãs", pelo desgaste moral daqueles que se diziam representantes do Cristo na Terra.
A custo podemos imaginar, nos nossos dias - escreve Rops -, o poder que possuía este mundo clerical e a influência que ele exercia em todos os domínios. Fornecendo largamente os efetivos necessários para o serviço das paróquias, das capelas e dos mosteiros, a inumerável milícia dos que haviam recebido a tonsura (1) - e que, por isso, beneficiavam-se de preciosos privilégios - encontrava-se ainda em toda parte: na corte dos reis, nos castelos principescos, nas Universidades e na solidão dos eremitérios. Era sobre um verdadeiro exército de clérigos - um décimo talvez da população adulta da Europa - que a autoridade da Igreja se apoiava.
No cimo dessa pirâmide de poder, sentava-se o Papa, com um prestígio imenso, incontestado. O Papa era considerado o herdeiro de São Pedro e ungido por Deus, sobrepondo-se aos mais poderosos imperadores, que não eram considerados realmente investidos no poder, senão depois de consagrados, ungidos e coroados pelo Papa ou seu representante autorizado.
Paralelamente, desenvolveu-se o que Rops chama de "proliferação do fisco pontifício". Para suprir e alimentar os cofres, sempre ávidos, da Igreja, quase todos os recursos passaram a ser válidos, desde a arrecadação dos dízimos - instituídos por ocasião das cruzadas - até os direitos de despojo, que incidiam sobre a herança dos prelados (2) falecidos.
Mesmo assim, porém, os orçamentos eram sempre deficitários e novos recursos foram criados pela inesgotável inventiva dos "fiscalistas" da Igreja, como, por exemplo, os "rendimentos que os bispos e outros dignitários auferiam por ocasião das visitas canônicas que faziam aos estabelecimentos que lhes estavam confiados". A Igreja tornara-se um governo civil como os outros, com secretarias, um corpo de funcionários, diplomatas e técnicos de muitos ofícios.
É uma época caracterizada pela mistura de um misticismo doentio com os maiores desregramentos morais. É a simonia (3) que avassala o seio da Igreja. A Igreja do Castelo de Wittenberg tinha 19.000 relíquias, das mais disparatadas origens e supostamente ligadas aos mais elevados momentos históricos do Cristinanismo. Há um comércio desenfreado de ossos de santos. Há pedaços de pão que sobraram da Ceia final de Jesus com seus apóstolos.
A ignorância generalizada das legítimas raízes do Cristianismo, tal como as preservaram os Evangelhos, é uma constante motivação para os mais terríveis transviamentos. A bruxaria amplamente se divulga e se pratica, de tal modo que decretos conciliares proíbem que as mulheres "voem de noite a cavalo sobre um pau para irem celebrar festas do Demônio". Pode-se, hoje, imaginar com que facilidade se misturavam aí fenômenos autênticos, explorações, mistificações e fantasias.
Os principais ramos do cristianismo
O grande Cisma entre aos católicos do Ocidente e os do Oriente, conhecidos como ortodoxos,
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