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Hinduísmo

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Por:   •  28/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  7.173 Palavras (29 Páginas)  •  510 Visualizações

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HINDUÍSMO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. HISTÓRIA 4

3. ESCRITURAS 6

4. DEUSES 7

5. O FENÔMENO RELIGIOSO - HINDUÍSMO 9

6. DOUTRINA 9

7. ANIMAL SAGRADO 11

8. SÍMBOLOS 12

9. A ÉTICA HINDU 13

10. CASTAS 14

11. DHARMA OU DEVERES RELIGIOSOS 15

12. OS PRINCIPAIS FESTIVAIS RELIGIOSOS HINDUS 15

13. CASAMENTOS HINDUS 16

14. OS FUNERAIS HINDUS 17

15. A ESTRUTURA FAMILIAR 17

16. A CONDICÃO DAS MULHERES NA ATUAL SOCIEDADE HINDU 18

17. O HINDUÍSMO NO BRASIL 19

18. MESTRES FAMOSOS DO HINDUÍSMO 19

19. CONCLUSÃO 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21

1. INTRODUÇÃO

Hinduísmo é um termo genérico para as religiões indianas, ou que se originaram na Índia, fundamentadas nos escritos mais antigos da Índia, os Vedas e/ou que não questionam a validade da classe sacerdotal indiana (brâmanes). O nome Hinduísmo é derivado de hindu. Foi com este nome que os conquistadores islâmicos da Índia designaram todos os que não eram muçulmanos, nem cristãos, nem judeus. O mesmo se compõe de toda uma intersecção de valores, filosofias e crenças, derivadas de diferentes povos e culturas. É atualmente uma das religiões mais importantes, sendo a terceira com o maior número de crentes no mundo, ficando atrás apenas do Cristianismo e do Islamismo.

Neste trabalho iremos estudar a religião hinduísta e suas múltiplas diversidades e abordaremos também sua atualidade, no Brasil e no mundo.

2. HISTÓRIA

Os ancestrais dos hindus eram conhecidos, em sânscrito, como āryas. A palavra equivalente em português é ariano ou indo-ariano. Os arianos chamavam sua religião de Ārya Dharma – a religião dos arianos, e desconheciam completamente a palavra Hinduísmo. A palavra dharma, nesse contexto, significa religião, ou deveres religiosos.

O sânscrito que pertence à família de línguas indo-europeias, era o idioma dos indo-arianos. Os arianos também chamavam sua religião de Mānava Dharma, ou a religião do homem, o que significava não ser essa, uma religião exclusiva dos arianos, mas sim, aplicável a toda a humanidade. Outro nome era Sanātana Dharma – a religião eterna, ilustrando a sua crença de que a sua religião se baseava em verdades eternas.

O nome, Hinduísmo, veio bem mais tarde. Um dos países vizinhos, a Pérsia, fazia fronteira com a Índia antiga, que naquela época era conhecida como Āryāvarta – a terra dos arianos. A fronteira entre a Pérsia e a Índia antiga era o rio Indus, em sânscrito, Sindhu. Os persas não conseguiam pronunciar a palavra sindhu corretamente; pronunciavam-na hindu, e também se referiam aos arianos que viviam na outra margem do rio, como hindus. Assim, a religião dos arianos passou a ser conhecida como Hinduísmo.

O Hinduísmo tem a distinção única de não ter um fundador conhecido, e a pessoa pode se perguntar, como pode existir uma religião sem um fundador? As verdades eternas e suprassensoriais, descobertas por sábios da Índia antiga, são a fundação do Hinduísmo. Esses sábios preferiram permanecer anônimos porque perceberam que essas verdades devem ter sempre existido, assim como a lei da gravidade já existia quando foi descoberta por Newton. Os sábios também realizaram que essas verdades eternas haviam vindo de Deus, a mesma fonte de onde tudo mais na criação provem. Porque essas verdades vieram de Deus, os sábios as chamaram de apaurusheya- não provenientes do homem.

O Hinduísmo está presente em outros países além da Índia, como o Nepal, Bangladesh, Myanmar, Sri Lanka, Estados Unidos, Paquistão, Malásia, Canadá, Holanda, Suriname, Indonésia.

O Hinduísmo possui três momentos:

Hinduísmo Védico

O vedismo ou religião do Veda, constitui o aspecto mais antigo, sob os quais nos são apresentadas as formas religiosas na Índia. A religião védica é a que os invasores arianos levaram consigo quando irromperam no Noroeste da Índia, entre 2000 e 1500 A.C.. Nesse momento do Hinduísmo, a mitologia é bem elaborada, os deuses do Veda, são seres ativos que intervêm com naturalidade nos assuntos humanos, é um período totalmente de ritos, ignora o elemento “fé”: a “fé” (çraddhâ) não passa da exatidão ritual e confiança na sua eficácia, o erro é a falta suprema, o imperativo moral consiste em dar, em praticar ações.

O papel do indivíduo humano era o de se inserir ativamente na vida desses deuses, através da prática do ritual, de maneira a contribuir para a preservação da ordem natural. Essa ordenação ritual da vida que afetava deuses e homens era chamada Dharma. Os deuses representavam as grandes forças da Natureza, como o vento, a chuva, o fogo e os astros.

A crença védica era a de que o cumprimento do Dharma só seria possível com a ajuda desses deuses – daí a importância de se dirigir ritualmente a eles, nos momentos e nos locais oportunos. Os védicos se serviam do movimento das estrelas e planetas para determinar os momentos adequados de suas práticas, e por essa razão dedicavam muito esforço à observação dos astros no céu. A astrologia védica, originada dessas crenças, é praticada até hoje dentro do Hinduísmo, e tem grande prestígio junto à comunidade hindu.

Hinduísmo Bramânico

Na segunda fase do Hinduísmo, que recebe os nomes de Vedanta (fim dos Vedas) ou Hinduísmo Bramânico, ocorre a ascensão de Brahma, a divindade que simboliza a alma universal. Brahma é um dos deuses que compõem o Trimurti (Trindade) do Hinduísmo. Ele representa

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