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LOCALIZAÇÃO DO KATEHIST: PUBLICIDADE DO REINO E RESPONSABILIDADE DO SAINT

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Por:   •  9/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.408 Palavras (14 Páginas)  •  247 Visualizações

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Dia do Catequista – 26 de Agosto

O catequista tem uma importante missão de levar pessoas a conhecer Jesus que é “caminho” que nos conduz a Deus, “verdade” que ilumina a existência e a “vida” em plenitude.

Para o catequista poder desempenhar esta função, que na maioria das vezes não é fácil, ele precisa conhecer este Jesus “caminho, verdade e vida”, para ai poder anunciar com animo e convicto daquilo que apresenta, para não ser uma catequese superficial onde só se ensina e não vive os ensinamentos, como os primeiros discípulos que passando um tempo com Ele, gostaram da experiência, ficaram entusiasmados e foram anunciar o que viram e viveram, nesse anuncio alguns não acreditavam então eram convidados a “vem e ver” (Jo 1,46).

VOCAÇÃO DO CATEQUISTA: ANÚNCIO DO REINO E TESTEMUNHO DE SANTIDADE

1. 1. Introdução

Antes de falarmos sobre a pessoa do catequista, convém recordar algumas verdades que fundamentam sua ação pastoral, já que este fala em nome da Igreja e é enviado por ela para exercer sua missão.

Em primeiro lugar é importante ressaltar que a Igreja « existe para evangelizar », isto é, para « levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade », conforme nos ensina o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (EN 14).

O Diretório Geral para a Catequese (DGC), afirma que a evangelização tem como finalidade convidar homens e mulheres à conversão e à fé (DGC 53). E este chamado de Jesus, « arrependei-vos e crede no Evangelho » (Mc 1,15), continua a ressoar hoje, mediante a evangelização da Igreja, que pode ser realizada de muitas formas. Entre estas, destaca-se a catequese. O ‘momento’ da catequese é aquele que corresponde ao período em que se estrutura a conversão a Jesus Cristo, oferecendo as bases para aquela primeira adesão (DGC 63). A catequese, « distinta do primeiro anúncio do Evangelho » (DGC 182) promove e faz amadurecer esta conversão inicial, educando à fé o convertido e incorporando-o na comunidade cristã.

A catequese na Igreja é uma praxe que remonta à época apostólica, mas que tem a sua fonte primeira no próprio Jesus, que foi um excepcional mestre de doutrina e de vida. Ele era chamado pelos discípulos e pelas multidões de rabbi, isto é, mestre (cf. Jo 1,49; 3,2; 4,31; 6,25; 9,2; 11,8). Ensinou durante a sua vida ministerial com uma autoridade que causava espanto e admiração em todos os que o ouviam, e que superava sem medidas a forma com que ensinavam os mestres da lei da sua época (cf. Mc 1,22).

Hoje em dia, ainda que a catequese seja uma responsabilidade de toda a comunidade cristã, há algumas pessoas que recebem um encargo especial, nesta tarefa pastoral. São elas:

Os Bispos: primeiros responsáveis pela catequese, catequistas por excelência ;

Os sacerdotes: pastores e educadores da comunidade cristã;

Os pais: primeiros educadores dos próprios filhos à fé;

Os leigos: grande maioria no desempenho da pastoral catequética.

Vamos nos deter, agora, na vocação do catequista, enquanto leigo.

2. A Vocação do Catequista

Afirma o Diretório Geral para a Catequese que “a vocação do leigo à catequese tem origem no sacramento do Batismo e se fortalece pela Confirmação, sacramentos mediante os quais ele participa do « ministério sacerdotal, profético e real » de Cristo. Além da vocação comum ao apostolado, alguns leigos sentem-se chamados interiormente por Deus, a assumirem a tarefa de catequistas.

A Igreja suscita e distingue esta vocação divina, e confere a missão de catequizar. Dessa forma, o Senhor Jesus convida homens e mulheres, de uma maneira especial, a segui-Lo, mestre e formador dos discípulos.

Este chamado pessoal de Jesus Cristo e a relação com Ele são o verdadeiro motor da ação do catequista. « É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-Lo, de « evangelizar », e de levar outros ao « sim » da fé em Jesus Cristo “(DGC 231).

Ser catequista é uma vocação! É um chamado da parte de Deus para uma missão. O catequista, ao sentir esse chamado verifica que necessita compreender melhor seu trabalho missionário.

Sentir-se chamado a ser catequista e a receber da Igreja a missão para fazê-lo pode adquirir, de fato, diversos graus de dedicação, segundo as características de cada um.

Há muitas formas de exercer o ministério catequético, mas independente delas, o catequista deve se esforçar para desenvolver em si as seguintes características:

SER CATEQUISTA

Ser

Vocação: Sou chamado a servir

Saber

Sou discípulo e devo aprender com Jesus

Fazer

Sou enviado pela Igreja, em missão

Conviver

Devo formar comunidade fraterna

3. O Catequista é discípulo de Jesus

O catequista é um instrumento vivo, através do qual Deus se comunica com os homens; é um educador da fé e não um mero repetidor de uma doutrina; é um transmissor do Evangelho com a própria vida, seguindo o conteúdo, o estilo, os critérios e os métodos de Jesus, aprendendo a ter os seus mesmos sentimentos (cf. Fl 2, 5-11).

Então, o CATEQUISTA é um homem ou uma mulher, escolhido (a) por Deus, através da sua Igreja, e por ela encarregado (a), para ser um sinal-instrumento eficaz para transmitir, com a própria vida e pela Palavra, a Boa Nova do Reino Deus que aconteceu em Jesus Cristo.

O catequista se torna assim um mediador entre o diálogo que Deus quer empreender com todos os homens. É uma pessoa que por primeiro encontrou e aderiu à Cristo e à sua Palavra tornando-se, por isso, uma testemunha deste encontro e desta adesão. É um “mestre” que busca ajudar aos outros homens, seus irmãos, a descobrirem e a conhecerem aquilo que Deus falou e quer e deles espera como resposta de amor: “que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2,40). É um educador, que conduz cada pessoa a desenvolver o germe da fé batismal, isto é, aquilo que cada um possui de melhor dentro de si, ou seja, Jesus Cristo, dom impresso pela graça

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