O Batismo dos Juvenis
Por: Patrícia Barboza • 10/7/2023 • Resenha • 772 Palavras (4 Páginas) • 130 Visualizações
BATISMO DOS JUVENIS
Quando a criança está na idade de Aventureiro começa a surgir o desejo pelo batismo. Mas surgem muitos questionamentos sobre batizar ou não os juvenis. Enquanto uns acham que é muito cedo e não vai durar muito outros incentivam e apoiam essa decisão. Para nós líder de Aventureiros devemos buscar a orientação de Deus para que esta decisão possa trazer harmonia para os envolvidos, e precisamos enxergar o batismo de um como o início e não o final de um processo.
O Juvenil está começando a entender a vida e ele faz a sua entrega dentro desse contexto, e não pode ser comparado com uma decisão de um adulto pois os dois enfrentam realidades diferentes. Quando ele toma sua decisão está declarando seu amor por Jesus e quer ficar ao lado dEle e seu compromisso com as coisas simples do evangelho.
Ellen White é clara quando diz que “...o batismo não torna cristãs as crianças, tampouco as converte; é apenas um sinal exterior que demonstra sentirem que devem ser filhos de Deus, reconhecendo que crêem em Jesus Cristo como seu Salvador e que daí por diante viverão para ele...” (Orientação da Criança, p. 499).
Precisamos ter muito cuidado com as cobranças para não se torarem excessivas. Conforme ele for conhecendo os princípios básicos e se comprometendo com eles, o juvenil vai ter a oportunidade de continuar crescendo durante sua vida cristã. E esse crescimento vai depender da maneira como foi iniciada sua vida cristã, se foi bem recebido, se teve o apoio necessário, se foi instruído corretamente, se foi estimulado, se lhe foram ensinadas as doutrinas, isso vai preparar o caminho para o crescimento que virá com a experiência cristã e com a idade.
Quando você nega o batismo para um juvenil ele começa a se questionar, “se é tão bom, porque eu nunca posso?”. E o que um dia foi um sonho começa a se tornar algo incômodo. Não significa que qualquer criança que tenha vontade deva ser batizada, mas que precisamos ter habilidades para administrar essas situações, sem criar imposições, dificuldades, provas e outros mecanismos que afastem ao invés de estimular. E se os pais acabam aceitando pela insistência do juvenil a igreja deve permitir que seja batizado na primeira oportunidade possível, mostrando que entende seu desejo e quer tê-lo ao lado de Jesus. Afinal , “Cristo avaliou tão alto a criança que ama e teme a Deus, que ela é maior aos Seus olhos do que o homem mais talentoso e instruído que negligencia a grande salvação. ...A alma da criança que crê em Cristo é tão preciosa à Sua vista como são os anjos ao redor do Seu trono. Elas devem ser levadas a Cristo e educadas por Ele” (Ellen White, O Lar Adventista, p. 279).
Ellen White ensina que a partir dos oito anos de idade as crianças já começam a ser preparadas para a decisão por Cristo. Não que devem ser batizadas, mas que já podem ser conduzidas nesta direção.
Afinal “crianças de oito, dez ou doze anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual. Não ensineis vossos filhos com referência a um tempo futuro em que eles terão idade bastante para se arrependerem e crerem na verdade. Caso sejam devidamente instruídas, crianças bem tenras podem ter idéias corretas quanto ao seu estado de pecadores, e ao caminho da salvação por meio de Cristo” (Orientação da Criança, p. 490 e 491).
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