O Culto Público

Faculdade & Seminário Teológico da Fé Reformada Fatefé

Disciplina: Ordem do Culto

Resenha Crítica: Culto Público

De: David Clarkson

Aluno: Daniel Saraiva da Silva

Professor: Édson Isaac Araújo

Guarulhos / Setembro 2023

David Clarkson começa explicando o motivo por que Deus prefere o culto

público ao privado, ela relata que o Senhor ama mais as portas de Sião do que

as habitações de Jacó, por que lá a adoração era pública, já nas habitações de

Jacó era privado, o autor diz que assim como o Senhor prefere, o seu povo deve

preferir também, assim como no tempo da lei, deve ser assim também agora no

tempo do Evangelho.

Porém ele alerta que há diferença entre culto público sob a lei e sob o

Evangelho, a saber o local de culto, segundo a lei, o lugar de culto público era

sagrado, más, não há manifestos fundamentados, ou tal ordem para separar este

ou aquele lugar, o culto é necessário, mas o lugar onde ele ocorre é indiferente,

indeterminado, e que é deixado à prudência humana.

No antigo testamento o templo era parte do culto cerimonial sob a lei,

porém não existe tal culto cerimonial sob o Evangelho, pois o templo sob a lei

era um tipo de Cristo, mas todas as sombras e tipos de Cristo, desapareceram

quando o próprio Cristo apareceu, e hoje sob o Evangelho não há lugar para

tipos de Cristo, pois temos o próprio Cristo ressurreto a direita do Pai.

David diz que mesmo havendo uma diferença circunstancial entre a

adoração pública sob a lei e sob o Evangelho, contanto isso não pode ser

fundamento para concluir que a adoração pública não deve ser preferida a

privada, porém a diferença é apenas cerimonial, isto é, vale tanto sob a lei quanto

sob o Evangelho.

Clarkson argumenta sobre o culto público, ele relata que há 3 coisas

necessárias para que à adoração seja pública: Ordenanças, uma Assembleia e

um oficial. Ele dá doze exemplos aonde afirma que a adoração pública deve ser

preferida do que a adoração privada.

Clarkson faz algumas aplicações, entre elas a repreensão e a exortação,

na Repreensão ele fala sobre aqueles que preferem as coisas terrenas ao culto

público, fala sobre aqueles que preferem o culto privado ao público, ou quem

considera os dois iguais, merecem reprovação. Na Exortação ele diz para terem

pensamentos elevados sobre Deus, obter a devida compreensão dessas coisas,

sobre as quais a preeminência da adoração pública é fundamentada, deleitar-se

na adoração de Deus, obter corações espirituais, olhar para as Ordenanças

públicas com os olhos da fé, trabalhar para extrair a virtude e eficácia das

Ordenanças Públicas, para obter o maior aproveitamento delas, ele finaliza

dando algumas considerações finais, como não ir despreparado ao culto,

familiarizar-se com sua condição espiritual, ir de coração faminto pelo desfrutede Cristo em suas Ordenanças, usar as Ordenanças com santo temor e

reverência, e o que se faz na adoração pública faça-o com todas