O QUE É A VERDADE NUMA PERSPECTIVA CRISTÃ
Por: Silvio Geraldini • 3/6/2018 • Ensaio • 954 Palavras (4 Páginas) • 252 Visualizações
ENSAIO
O QUE É A VERDADE NUMA PERSPECTIVA CRISTÃ
Silvio Sergio Geraldini
CREDÊNCIAIS DOS AUTORES
Norman L. Geisler é professor de Teologia sistemática no Seminário Teológico de Dallas. Foi presidente da divisão de filosofia da religião na Trinity Evangelical Dinity School. Recebeu seu MA da Faculdade Wheaton e seu PhD da Universidade Loyola. Também é autor de Christian Apologetics, A popular Survey of the Old Testament, Ética Cristã (publicado pela Vida Nova), Philosophy of Religion e etc.
Paul D. Feinberg, professor de Teologia Bíblica e Sistemática na Trinity Evangelical Divinity School,recebeu os graus de BD e de ThM do Seminário Teológico Talbot e o MA em Teologia Sistemática do Seminário Teológico de Dallas. É candidato ao PhD em filosofia pela Universidade de Chicago. O Dr.Feinberg é membro de numerosas sociedades profissionais e escreve para muitos periódicos especializados.
INTRODUÇÃO
A verdade. O presente resumo do XVI capítulo do livro (“Introdução à Filosofia – uma perspectiva cristã”) tratará sobre uma perguntinha básica: “O que é a Verdade”? Os autores, Norman L. Geisler e, Paul D. Feinberg, vão dizer que a filosofia está em última análise, no vínculo com a verdade. O intuito e preocupação dos autores é apresentar, numa perspectiva cristã, uma definição e entendimento correto do que realmente é verdadeiro. Só que antes, a priori dos autores, na defesa sobre o que é a verdade, traz quatro principais correntes filosóficas, como tentativas de explicar o que seria a verdade. A primeira é a teoria coerentista. Segundo, a teoria pragmática. Terceiro, a teoria performativa. E por fim, a teoria correspondêncialista, que segundo os autores, essa última é a teoria verdadeira, colocando as outras como falsas. Vejamos.
RESUMO
A teoria coerentista da verdade é definida como um enunciado é verdadeiro se, e somente se, for coerente ou consistente com os demais enunciados do sistema. Para os racionalistas, o sistema é uma explicação abrangente do universo ou da realidade. Já os positivistas lógicos, por sua vez, veem o sistema de enunciados como o quadro cientifico do mundo, conforme prescrito pelas ciências contemporâneas. Porém, como defesa pela teoria verdadeira tais argumentos são falhos devido achar que podemos pensar que podemos averiguar até mesmo enunciados no presente mediante a indicação de fatos correspondentes, defendeu os autores Norman L. Geisler e, Paul D. Feinberg.
A teoria pragmática por sua vez que foi uma força dominante na filosofia norte-americana, durante a primeira metade do século 20 sobre a verdade, vão dizer os autores que eles examinaram uma teoria distintiva da verdade que cresceu juntamente com o pragmatismo. Filósofos pragmáticos como, Charles Sanders Peirce, William James, Bertrand Russell, Arthur O. Lovejoy, John Dewey tiveram suas diferenças em relação a definição do que é a verdade. Seus conceitos foram refutados pela teoria Performativa da verdade. A teoria performativa, com base em P.F. Stranwson defende a tese de que aquilo que é verdadeiro é uma expressão performativa. Para ele ao prefixar um enunciado com “É verdade que ...”, não estamos fazendo um comentário sobre o enunciado, mas concordando com ele, aceitando-o ou endossando-o. Stranwson criticou essa posição dizendo que o silogismo hipotético contradiz a analise performativa da verdade, devido ao fato de ser baseado em pressupostos hipotéticos e que portanto, não se deve afirmar que algo seja verdadeiro.
Assim, a tese dos performativos cai por terra devido ao fato de não poder explicar os usos cegos da palavra “verdade”, segundo Stranwson. E chegaram à conclusão que somente a teoria correspondêncialista é verdadeira porque sustenta a ideia de que a verdade consiste em alguma forma de correspondência entre uma crença ou sentença a um fato ou estado de coisas.
Dentre os chamados representante formuladores e defensores modernos da teoria correspondencialista, Bertrand Russel (1872-1970), G. E. Moore (1873-1958), os autores ressaltam Moore devido sua posição ser mais facilmente entendida pelos estudantes iniciantes na busca pela verdade. Para Moore, a verdade e a falsidade são propriedades daquilo que chamava de preposições. Ele definiu a diferença entre uma crença verídica e uma falsa, dizendo que quando uma crença é verídica, aquilo que se acredita se torna verdadeiro, pela mesma razão que se dá uma relação entre uma pessoa e um fato. Já para Alfred Tarski, a verdade é uma propriedade das sentenças. No sentido de que uma sentença só pode ser verdadeira ou falsa se ela for como parte de uma linguagem especifica. Portanto, de acordo com Norman L. Geisler e, Paul D. Feinberg, definiu a verdade como sendo uma propriedade das sentenças envolvidas a um relacionamento entre uma sentença e a realidade de acordo com a metalinguagem.
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