PERCEPÇÃO DE USUÁRIOS DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PIC) NO TRATAMENTO DE ALTERAÇÕES EMOCIONAIS
Por: Pamela Pertusatti • 8/8/2019 • Artigo • 10.544 Palavras (43 Páginas) • 301 Visualizações
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC
PAMELA PAZINATTO PERTUSATTI
PERCEPÇÃO DE USUÁRIOS DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PIC) NO TRATAMENTO DE ALTERAÇÕES EMOCIONAIS
CONCÓRDIA
2018
PAMELA PAZINATTO PERTUSATTI
PERCEPÇÃO DE USUÁRIOS DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PIC) NO TRATAMENTO DE ALTERAÇÕES EMOCIONAIS
Projeto de Pesquisa apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina de TCC I e seminário de I do curso de Fisioterapia, ministrado pela Universidade do Contestado – UnC, Campus Concórdia, sob Orientação da Professora Denise de Almeida Benelli.
CONCÓRDIA
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 OBJETIVOS 8
1.1.1 Objetivo Geral 8
1.1.2 Objetivos Específicos 8
2 REFERENCIAL TEÓRICO 9
2.1 ALTERAÇÕES FÍSICAS 9
2.1.1 Dor 9
2.1.2 Enxaqueca 9
2.1.3 Cefaléia 10
2.2 ALTERAÇÕES EMOCIONAIS 10
2.2.1 Depressão 10
2.2.2 Trauma 11
2.2.3 Estresse 12
2.2.4 Ansiedade 13
2.3 PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES 14
2.4 REIKI 15
2.5 HISTÓRIA DO REIKI 17
2.6 CHAKRAS 19
2.7 PRINCÍPIOS DO REIKI 23
2.8 TRATAMENTO COMPLETO DO REIKI 24
3 MATERIAL E MÉTODOS 28
3.1TIPO DE PESQUISA 28
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 28
3.3 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS 28
3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS 29
3.5 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE DADOS 29
3.6 ASPECTOS ÉTICOS 30
4 RECURSOS 32
4.1 MATERIAS DE CONSUMO 32
4.2 MATERIAIS PERMANENTES 32
5 CRONOGRAMA 33
REFERÊNCIAS 34
APÊNDICE A 36
ANEXO A – Via do Pesquisador 37
ANEXO A – Via do Participante 39
1 INTRODUÇÃO
As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) fazem parte de uma área de cuidados em saúde que engloba as racionalidades médicas vitalistas e práticas terapêuticas ditas integrativas e complementares em saúde, as quais podem ser pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicina Tradicional, Complementar e Alternativa. (TOLENTINO et al., 2016)
Essas práticas, se tornaram associadas a um estilo de vida que tenta resgatar modos alternativos de sociabilidade, o qual tem como consequência, propostas alternativas, envolvendo a educação, as relações econômicas, a lógica de produção de bens de consumo, as relações amorosas e sexuais, entre outros. Desse modo, as pessoas conectadas a esse campo simbólico de alternativas, inevitavelmente, buscaram por formas alternativas de cuidado de si e do cuidado do processo de adoecer e curar-se no contexto da vida. (PAIVA, 2016)
O reiki, por exemplo, é uma técnica complementar de cura, redescoberta no fim do século XIX, por um monge japonês, Mikao Usui. É uma técnica simples e natural pela qual uma pessoa transfere Energia Vital Universal de uma pessoa para outra, através da imposição de mãos, com objetivo de cura. (BENELLI, 2016)
A palavra Rei-ki é japonesa e significa literalmente “Energia Vital Universal”. Essa energia é definida como o poder que está em toda matéria criada. “Rei” descreve o aspecto universal, ilimitado, dessa energia; “ki” é a energia vital que flui através de todos os seres vivos. (HONERVOGT 2006)
O Reiki, transmitido pelas mãos através de canais energéticos, proporciona relaxamento, harmonia, cura, alívio de dores, equilíbrio de energia vital e libertação de energias bloqueadas no corpo físico, mental, emocional e espiritual. (DE’CARLI, 2014)
Ainda para o mesmo autor, os efeitos do Reiki são diversos, aumentam a capacidade de se auto curar e também podem ocorrer o relaxamento profundo que diminui o stress, reduz os estados de depressão, ansiedade e cansaço, aumenta as defesas orgânicas por estimulação do sistema imunitário, elimina ou reduz de efeitos secundários de fármacos, aumenta o potencial do efeito benéfico terapêutico, acelera a eliminação de toxinas, aumenta a capacidade de recuperação no pós-operatório.
O Reiki pode ser idealizado como um plano de tratamento para pacientes com alterações emocionais, visto que as mesmas podem surgir em variados quadros clínicos. Delporto (1999) diz que há variações desses quadros clínicos sendo destacado a depressão. A mesma, enquanto sintoma pode causar transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas, etc. Enquanto síndrome, inclui não apenas alterações do humor (tristeza, irritabilidade, falta da capacidade de sentir prazer, apatia), mas também muitos outros aspectos, incluindo alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite). Enquanto doença, evidencia-se humor depressivo; redução da capacidade de experimentar prazer; fadiga ou sensação de perda de energia e diminuição da capacidade de pensar. Mostra-se alterações no sono; alterações do apetite e redução do interesse sexual.
Castillo et al. (2000) também cita a como quadro clínico a ansiedade, que se trata de um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, sufocamento caracterizado por tensão ou desconforto vindo de um episódio de perigo, de algo desconhecido ou estranho.
O mesmo autor afirma que a maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não. Os transtornos ansiosos são quando esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas.
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