Qual a missão da igreja?

RESENHA

DEYOUNG, K.; GILBERT, G. Qual a missão da igreja? Anápolis, Goiás: 2018. Fiel, Capitulo 1 da parte 1, Páginas 15 á 33.

Este livro tem em sua capa uma pergunta que faz parte da vida de todos nós cristãos, Qual a missão da igreja?  Uma frase que começa bem esse primeiro capítulo deste livro, “Se tudo é missão, nada é missão!” acredito que essa frase define bem o precioso conteúdo deste livro, nessa primeira parte do livro os autores tentam definir o que é missão. A primeira, cujo título é “Entendendo nossa missão”. O capitulo que vamos fazer essa abordagem tem 6 pontos e começa com o subtítulo,” Uma palavra comum que necessita de uma definição cuidadosa”.

Neste primeiro momento do capítulo os autores começam com diversas perguntas procurando uma definição qual a missão da igreja? À abordagem que segue pelos autores é encontrar respostas para definir a missão, entre tantas perguntas e questionamentos apresentados, chega-se a conclusão que: há algumas coisas nas quais os evangélicos podem concordar no que diz respeito a missão: o evangelho é no mínimo, as boas novas da morte e ressurreição de Jesus; a proclamação é essencial  ao testemunho da igreja; o céu  e o inferno são reais; as pessoas estão perdidas sem Jesus . (p. 15-16).

No segundo ponto: O que é missão? Os autores reconhecem que há uma dificuldade em dá uma resposta para a pergunta do titulo do livro, segundo os autores, o problema em definir a missão da igreja  deve-se definir  primeiro a palavra missão. Há uma dificuldade em determinar o seu significado para os crentes, onde podemos começar a elaborar uma definição? Em seu livro influente (missão transformadora)* David Bosch argumenta corretamente: “Desde os anos 1950, tem havido entre os cristãos um aumento notável do uso da palavra ‘missão’.Isso tem sido acompanhado de uma ampliação significativa de seu conceito, pelo menos em certos círculos”.

Em seguida no terceiro ponto: Uma correção á correção, o desejo dos autores é fazer uma correção sobre a definição sobre missão como toda coisa boa que nós como cristãos podemos exercer em redimir todo o mundo. Mais adiante neste mesmo tópico surge uma preocupação dos autores quanto aos fatos  dos bons comportamentos e daqueles que exercem a justiça social , porque quando pensamos em amar o próximo vai muito além disso. Surgem muitas preocupações dos autores em colocarmos fardos árduos sobre a igreja em relação de fazermos algo a respeito do tráfico humano, pessoas com AIDS e diversos tipos de doenças, falta de educação publica e tantos outros problemas que surgem em meio ao nosso mundo, eles  pensam que se preocuparmos só com essas coisas, corremos o grande risco de esquecermos a única coisa que de fato é a missão cristã, que é fazermos discípulos de Jesus. (P.22-27).

No quarto ponto: Uma oração por humildade e entendimento, neste ponto, somos alertados para não perdemos a centralidade de Deus e exercermos só as ajudas aos necessitados e preocuparmos com problemas que estão ao nosso redor. Eles ainda nos alertam sobre esses perigos que corremos, e que um dos motivos porque este livro foi escrito é proteger a igreja destes erros. Os dois ainda enfatizam que embora eles sejam exemplos longe de serem perfeitos, eles tem ajudado pessoas sofridas e apoiado organizações e indivíduos que trabalham para aliviar os sofrimentos dos outros. E que suas igrejas estão envolvidas no ministério de misericórdia, tanto no seu país como no exterior. No entanto eles deixam claro que este livro não é sobre “justiça Generosa” é sobre a missão da igreja. Pág.27 e 28.