Trabalho Mês da Consciência Negra – Ou Humana?

NOME: Amanda Thailine Moraes

TURMA: 201

DATA: 24/11/21

Mês da Consciência Negra – Ou Humana?

No dia 20 de novembro celebra-se o Dia da Consciência Negra. Esse dia serve para motivar uma reflexão sobre a condição racial no Brasil. Sobre isso, há muitas polêmicas, retomadas todos os anos: Que desafios os negros enfrentam em relação à inclusão social? Como se explica a pequena quantidade de negros em espaços sociais de prestígio no Brasil?

Primeiro, é importante ressaltar que a desigualdade racial é um fator presente na cultura brasileira. A luta pela liberdade NÃO terminou dia 13 de maio de 1888: Após uma longa luta abolicionista, os negros passaram a ser vistos e tratados como uma raça inferior, preguiçosos e incapazes, sendo que esses valores persistem até hoje na sociedade! Indicadores sociais mostram que, 53,6% da população brasileira é negra, entretanto menos de 50% freqüentam o ensino superior. Pode-se analisar, ainda, a intolerância nas redes sociais, episódios como os que aconteceram com a Maju (Maria Júlia Coutinho) e a atriz Taís Araújo, que foram alvos de comentários racistas no Facebook.

E o que dizer da Consciência Humana? A consciência, obviamente, deveria ser humana, porém, não pode ser! Por quê?

Muitos povos e etnias sofreram e sofrem preconceitos, racismos e perseguições. Por exemplo, na palestina, judeus sofrem freqüentes perseguições racial, cultural e religiosa vinda de árabes mulçumanos. Então, por que o mês da consciência continua sendo ‘negra’ e não ‘humana’? Porque os negros estão no mundo todo (não que outras etnias não estejam em todo o globo terrestre)! O racismo contra negros está no mundo todo (diferente do racismo contra judeus, que existe, na maioria dos casos, em pontos específicos)!

Torna-se evidente, portanto, a necessidade da consciência negra, pois perante a lei todos são iguais e para essa igualdade acontecer é preciso lembrar-se sempre - não só uma vez no ano - Do Negro!