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A Conquista do Paraíso

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  854 Visualizações

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1492 - A Conquista do Paraíso

Elenco:

Gerard Depardieu, Sigourney Weaver, Armand Assante, Arnold Vosloo.

Direção:

Ripley Scott

Gênero:

Ação, Aventura

Sinopse:

1492 - A Conquista do Paraíso é uma grande aventura com cenas deslumbrantes captadas pelo diretor Ripley Scott (Gladiador, Alien e Blade Runner- O Caçador de Andróides) estrelada por Gérard Depardieu, Armand Assante e Sigourney Weaver. Depardieu interpreta Cristóvão Colombo, um intrépido navegador que descobre uma nova rota para chegar às índias, porém não deixa de estar sujeito às traições e carnificinas que suas viagens trariam como consequência.

filme

Trata das duas primeiras viagens que se tornaram um marco na vida desse almirante e nos leva a terceira e última etapa da deslumbrante aventura. Bravura e cegueira, triunfo e desespero e a arrogância do Velho Mundo, em contraste a inocência do Novo Mundo, sucedem, nessa ordem, uma história adiada porque o de paixão extremado. É a Conquista do Paraíso, o começo de uma nova era.

1492 - A Conquista do Paraíso

   O surto expansionista, o aspecto geográfico, com a revelação de novas terras; no caso de 1492, com a viagem de Cristóvão Colombo naquele ano. Decorreu de uma ideia fixa que o obcecava, ou seja, chegar ao Oriente pelo Ocidente, fantasiosa para a maioria de seus contemporâneos. Perseguiu-a longamente, obteve o apoio de Castela e Aragão e pretendeu haver chegado à índia, meta desejada como riqueza, cujos mapas foram lidos e estudados pelo navegante.

  Problema questionar se o colonialismo espanhol foi melhor ou pior que o português, o francês, o holandês, o inglês. O mal estava no colonialismo em si, como está em qualquer dominação.  Os iberos muito determinaram, com imposições que não recuavam ante a violência mais crua, mas aprenderam também com os nativos com praticas, técnica para caça e até crença.

  A força da superioridade do equipamento do invasor houve a dominação e resistência indígenas. Houve na América um dos maiores genocídios verificados na história, com a mortandade talvez da maioria.

  A cena de maior impacto foi à batalha entre os índios da tribo das montanhas e os espanhóis ilustrados no filme. Os índios da montanha não aceitavam a presença dos espanhóis na ilha. Isso nos remete a teoria evolucionista, onde prevalecia a raça, cor, Cultura, religião. Outro fator que chamou atenção no filme foi quando o índio que estava ajudando Cristóvão Colombo, o abandonou dizendo: que Cristóvão não aprendeu à fala a língua dele. Mais uma vez o filme denuncia que os colonizadores não se preocupavam em aprender o idioma indígena. Os colonizadores treinavam alguns índios para fala o idioma deles.

  Relacionamos o filme em duas situações nas teorias que debatemos em sala de aula: a primeira o evolucionismo no que diz respeito ao determinismo  cultural do colonizador sobre o colonizado. Relativismo cultural no filme ocorreu quando o personagem Cristóvão Colombo em seu primeiro contato com os índios. Que se permitiu em conhecer a forma que comunidade indígena convivia e a forma como ele funcionava.

  Ao analisar o próprio título: “a conquista do paraíso”. Que na visão dos diretores e produtores a chegada às Américas não foi mais que o início da conquista de um novo território, mais sim uma leitura eurocêntrica. Mais um aspecto que reforça essa visão está presente na cena  ´quando Colombo ao olhar para frente, o nevoeiro vai passando e se “descortina” o Novo Mundo. Essa cena, por mais inocente que pareça, vem ao encontro da ideia de “descoberta” da América tão propagada no ensino de História. Uma olhar evolucionista.

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