FICHAMENTO DE LEITURA (RESUMO OU CONTEÚDO)

Disciplina: Teoria Museológica I

Docente: Bruno Melo de Araújo

Fichamento

RANGEL, Marcio F. A museologia no mundo contemporâneo. In: Revista de Ciência da Informação, Brasília, DF, v.42, n. 3, p.408-418, set./dez. 2013. 

FICHAMENTO DE LEITURA (RESUMO OU CONTEÚDO)	Data: 02/09/2020
Discente: Jessé Santos Araújo	Turma: 2020.3
Atividade: Fichamento do texto (A museologia no mundo Contemporâneo)
RANGEL, Marcio F. A museologia no mundo contemporâneo. In: Revista de Ciência da Informação, Brasília, DF, v.42, n. 3, p.408-418, set./dez. 2013.
Tema: Neste artigo, o autor discute as relações existentes entre a museologia e o museu. Ao propor uma análise da museologia como uma ciência, o autor reconhece no museu o seu objeto de pesquisa. (p.408) O problema de pesquisa: O abandono do museu como objeto de estudo da museologia, por alguns teóricos, desestruturou as fronteiras que nos permitiam atuar dentro de um universo previamente delimitado. (p.408) Hipótese: O museu no século XXI se apresenta como uma instituição paradigmática das atividades culturais. (p.408) Solução: Compreender todas as suas nuances que envolvem os espaços museológicos. (p.408) [pic 1] Introdução: O autor inicia o debate discutindo o que é ciência. (p.409) Onde o autor bebe da fonte de diversos teóricos como Brian Greene, Paul Feyerabend, Gilles-Gaston Granger, Marilena Chauí para definição de ciência, origem e sua classificação. (p.409) A partir desse discurso, o autor traz o discurso de Foucault e Lopes, que apresentaram alguns dos aspectos básicos do perfil dos museus, que se mantiveram até os nossos dias. (p.410) Esses protomuseus possuíam artefatos que eram escolhidos pela sua qualidade artística, antiguidade e preciosidade, e organizados sob as categorias de artificialia, naturalia scientifica, memorabilia, mirabilia e exótica. (p.410) Foi através do estudo de uma dessas coleções, a da rainha da Dinamarca, que o médico e botânico sueco Carolus Linnaeus, concidentemente um dos primeiros a usar o termo museografia, criou o sistema de nomenclatura zoológica. (p.410) E é século XX, que as ciências humanas foram consolidadas, através de três correntes de pensamento: a fenomenologia, o estruturalismo e o marxismo. (p.411) A museologia esteve relacionada às ciências naturais e humanas na constituição de coleções e suas respectivas ações: coleta, pesquisa, comunicação e conservação. (p.412) Desenvolvimento: Museologia é a ciência dos museus. Museografia é a descrição dos museus. (p.413) O autor cita vários autores renomados que debruçam sobre os conceitos de museologia e museografia, como: Emanuel Mendes da Costa, d’Argenvile, Georg Rathgeber, Philip Leopold Martin, Devallees, Mairesse, Mensch, Meijer-van Mensch, Aquilina, Tsuruta, Louis Lemieux, Ana Gregová, Klaus Schreiner, Bachir Zouhdi, Judith K. Spielbauer, Waldisa Russio, Stransky e Scheiner. (p. 413 e 414) A museologia não possui uma concepção que seja comum a todos que se debruçam sobre a discussão da área. (p.414) O museu como o objeto de estudo da museologia e o seu abandono desestruturou as fronteiras que nos permitiam atuar dentro de um universo previamente delimitado, ou seja, os museus e suas coleções. (p.415) Conclusão: Ao analisarmos as definições de museologia da década de 1970, 1980 e 1990, identifica-se o esforço na construção de um arcabouço teórico que estabeleça um objeto de pesquisa para o campo que não seja o museu. A partir da análise do autor percebe-se um verdadeiro malabarismo conceitual que causou mais transtornos do que benefícios. (p. 415) Reconhecer no museu uma estrutura altamente complexa, diretamente relacionada ao homem e ao seu processo de desenvolvimento social, político, científico e cultural. Esta instituição secular ainda é um dos principais mecanismos utilizados pelo ocidente na preservação e comunicação de nossa cultura. Ainda não encontramos um modelo que o substituísse e atendesse adequadamente nossas necessidades. (p.416)
Palavras chaves: Museu. Museologia. Ciência.

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