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O Turismo social

Por:   •  6/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.700 Palavras (15 Páginas)  •  586 Visualizações

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Introdução

        Neste trabalho, o grupo utilizou a caracterização do segmento de turismo social, abordando os critérios e suas identificações, utilizando a metodologia de Joffre Dumazedier (1978) que prevê a elasticidade temporal do fenômeno, elasticidade cultural e elasticidade espacial. Também esta sendo abordado, as tendências do turismo social no âmbito nacional e internacional. Foi feito pesquisas quantitativas com o apoio do SESC Consolação, que é referência em demanda de turismo social.

  1. Objetivo

        Definir turismo social e suas tendências nacionais e internacionais.

  1. Caracterização do segmento      

        Quando  se pensa nas segmentações de turismo, percebe-se de fato que há inúmeros segmentos para cada tipo de oferta e público. Turistas que não só querem conhecer o lugar, mas também vivenciar, o que justifica as características do local consideradas atrativas. Para tanto refletir, sobre o que torna esses locais interessantes para o habitante e para o viajante, ressaltar o que pode ser vivenciado em fatores históricos, culturais, religiosos, sociais, étnicos e espaciais importantes para a comunidade receptiva e lembrar ainda dos encantos naturais ou patrimoniais, buscados no roteiro.

        Sendo assim pode-se destacar o turismo social como o mais associado a este tipo de lógica, na busca de princípios que permitem a realização das potencialidades de cada indivíduo como pessoa e como cidadão, apontando não só o benefício econômico, mas também um valor agregado que confira benefícios sociais, educativos, desportivos e de saúde ao viajante. Daí a ênfase em atividades que oferecem ares de inusitado aprendizado, contribuindo ao respeito pela região visitada, a não descriminação cultural, o desenvolvimento da pessoa e preços justos e acessíveis, criando um ambiente de inserção e respeito ás legislações sem deixar de ser rentável. Trata-se, pois, de um segmento culturalmente rico para todos e, sobretudo um turismo integralmente desfrutado pelos participantes, com oportunidades de conhecer belas paisagens e ao mesmo tempo entender os vestígios que ajudam a compreender a presença de quilombolas, indígenas, pratos tradicionais, ribeiras, artesanato local, bases comunitárias, patrimônios culturais, entre outros.

        Vilmar Jacques, técnico de turismo social do Serviço Social do Comércio  entende o turismo social como uma atividade em forma de passeios, viagens ou excursões, preferencialmente em grupo e envolvendo a utilização de equipamentos de hospedagem e transporte, ao alcance de amplos setores da população, porém mais especificamente dirigida às camadas sociais que não teriam condições de viajar com seus próprios recursos, de modo que o preço pago pelo usuário seja inferior ao custo real do produto a ser utilizado, graças aos subsídios oferecidos pelas instituições governamentais, associações de classe ou ainda organizações privadas, sem intuitos lucrativos. É importante frisar que deve existir um enriquecimento cultural abrangente, dentro de uma proposta crítica com relação ao consumismo, que vise ao pleno bem-estar social e à melhoria da qualidade de vida de seus participantes. (Apud Falcão, 2006: 135). Desde a década de 1960, existe um organismo institucional - a OITS (antigamente BITS) – que cuida do desenvolvimento do segmento.

        No Brasil, o turismo social já está bastante desenvolvido, pois há associações de classe, grande apoio fiscal e etc.

      Acredita-se que a filosofia do turismo social está embarcada na ideia de que a população residente é o elo mais frágil da cadeia turística uma vez que a principal ideia é que o turista vá ao destino auxiliar e prestar seus serviços à comunidade e a população local carente de recursos ou não, ou seja, proporcionar uma experiência enriquecedora e inesquecível que ficara na memória de ambos os beneficiados; o turista e a população local. O turista que procura prestar serviços às pessoas necessitadas e ao mesmo tempo conhecer o mundo tem seu próprio segmento e agências especializadas já sua disposição. É importante destacar que há uma grande preocupação com o choque cultural entre a população local e o turista, por esse motivo a consulta com uma agência especializada é fundamental para o turista ter o auxílio pleno e conselhos de que fazer em certas ocasiões e que a tolerância e a aceitação de novas culturas e costumes são essenciais para quem deseja realizar e praticar o turismo social.

        Conclusivamente trata-se de um segmento que busca certa mudança de olhar, visando à diversidade e as potencialidades de cada destino, permitindo aleatoriamente dois tipos de experiência, sendo ela de uma maneira recuperativa e de descanso, onde o viajante tem a possibilidade de ter mais “liberdade”, sem uma programação pré-definida e uma forma funcional e edificante, apresentando tais atividades que ao ponto de vista de quem organiza e oferece este segmento, acaba se ampliando os seus horizontes e enriquecendo culturalmente o participante, contam com colônias de férias, orfanato, hospitais, aldeias rurais e etc. Destaca-se a unidade do Sesc Nacional, hoje com 43 meios de hospedagem que valorizam o segmento.

       Os critérios de Turismo Social de identificação são:

  • As atividades propostas reunir objetivos sociais, educacionais e culturais que favorecem o respeito e o desenvolvimento do indivíduo.
  • O público-alvo é claramente identificado, sem discriminação por motivos raciais, culturais, religiosas, políticas, filosóficas ou sociais.
  • A mais-valia não econômica constitui parte integrante do produto proposto.
  • A vontade de integração sem interrupções em ambiente local é claramente expressa.
  • O tipo de atividade e o preço claramente indicadas no caderno de encargos. Os preços são compatíveis com os objetivos sociais declarados. Excedentes anuais, no todo ou em parte, será reinvestido para a melhoria dos serviços oferecidos ao público. 
  • Gestão de pessoas está em conformidade com a legislação social, e compromete-se a promover a satisfação no trabalho e fornecer adequada formação contínua de desenvolvimento de pessoal. 

Organização Internacional do Turismo Social (ISTO), está estruturado principalmente por quatro órgãos decisivos, a saber:

A Assembleia Geral

O Conselho de Administração

- O Comitê Executivo

- A Secretária-geral

O turismo social pode ser definido como os efeitos e fenômenos resultantes da participação no turismo, mais especificamente a participação de grupos de baixa renda. Esta participação é possível ou é facilitado por iniciativas de carácter social bem definido.

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