A DE TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL
Por: Bourlier • 20/2/2022 • Dissertação • 709 Palavras (3 Páginas) • 142 Visualizações
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA – AD2
Período – 2019/2º
Disciplina: Turismo e Inclusão Social
Coordenadora: Luciana Thais Villa Gonzalez
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http://mv-vatanparvar.uz/uz/archive/index?page=393
Gizella Bourlier
Turismo – SGO
2015/1º sem
Relacione a reportagem abaixo com os conceitos apresentados nas aulas 1, 2 e 14, tendo como reflexão a seguinte questão: a situação apresentada pela reportagem colabora para a inclusão das mulheres no mercado de trabalho do Turismo?
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/07/nova-marca-do-brasil-causa-polemica.shtml?loggedpaywall
Historicamente, desde que o mundo é mundo, o patriarcado sempre foi a composição social dominante, com raríssimas exceções de algumas culturas onde o matriarcado dominava, vemos que o papel da mulher aceitado pela sociedade era o de “mãe-esposa-rainha do lar”!
A partir da década de 70 no Brasil a mulher começa a ganhar o mercado de trabalho ainda timidamente e passa a acumular várias funções, mas a discriminação que agora conhecemos como discriminação de gênero sempre aconteceu. A mulher nunca conseguiu nada de “mão beijada”, todos os ganhos foram frutos de muita luta e até hoje, em pleno século XXI ainda se encontra subempregada e ganhando menos do que seus pares masculinos na mesma função. A exclusão feminina não é somente da ordem econômica e sim um plus onde entram o social e o político. No Brasil vemos que esta discriminação é maior nos estados da região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas não deixa de ocorrer nas áreas mais desenvolvidas do Sul e Sudeste.
No setor de Turismo não é muito diferente, a mulher se encontra inserida em todas as frentes, mas as discrepâncias de ofertas de trabalho e salariais ainda são imensas.
Com relação à reportagem vinculada pela Folha ficou evidente a falta de preparo ou a má intenção da agência que preparou a propaganda. Caso optemos pela falta de preparo ainda assim vamos cair no círculo vicioso que trata a mulher, principalmente no Terceiro Mundo, como mercadoria de venda, levando a manutenção do Turismo Sexual que é uma peja que se quer abolir visto ser crime. Um dos fatores, mas não o único que ainda sustentam este tipo de “Turismo” é a condição de pobreza que ainda permeia os países emergentes no qual o Brasil ainda se insere.
O contexto da reportagem só serve para estimular o conceito externo de que o país está de braços abertos para a manutenção do Turismo Sexual que ainda é uma realidade inquietante que leva à conotação explícita de prostituição e não ajuda em nada a inclusão correta da mulher neste mercado de trabalho. Ainda bem que alguns estados do nosso país já se posicionaram contra este apelo de mau gosto corroborado por esta propaganda oficial.
A mulher tem que ser respeitada e ter oportunidades de acordo com sua capacidade, disponibilidade e criatividade.
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