A ANTOLOGIA POÉTICA
Por: Pedro Morais • 8/4/2017 • Projeto de pesquisa • 1.813 Palavras (8 Páginas) • 366 Visualizações
ANTOLOGIA POÉTICA
1910-1950
[pic 1][pic 2]
Gabriel Camargo nº08
Lucas Cardozo nº24
Pedro Morais nº31
Vithor Adriano nº35
Professora Adriana
Chanceler Raul Fernandes
2017
SUMÁRIO
Manuel Bandeira ---------------página 2
Fernando Pessoa--------------- página 4
Oswald de Andrade------------- página 5
Mário de Andrade -------------- página 7
Cecília Meireles ----------------página 9
Carlos Drummond de Andrade---página 11
Conclusões do grupo ---------página 13
Referências bibliográficas-------página 14
[pic 3]
MANUEL BANDEIRA (1886-1968)
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922.
O estilo de Bandeira é simples e direto, embora não compartilhe da dureza, É comum encontrar poemas (como o Poética, do livro Libertinagem) que se transformaram em um manifesto da poesia moderna apesar de sua origem parnasiana. Foi convidado a participar da Semana de arte moderna de 1922, embora não tenha comparecido, deixou um poema seu (Os Sapos) para ser lido no evento.
Arte de Amar
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Análise do poema
Por Lucas Cardozo
No poema o autor expressa seu ponto de vista em relação ao amor. Ele acredita que não se pode se amar com a alma, a alma pode ser compreendida como razão, e quando a razão entra em cena, não há compreensão. O amor fica entendido como algo sentido- um sentimento propriamente dito- e não entendido. “Os corpos se entendem, mas as almas não”[pic 4]
O exemplo das rosas
Uma mulher queixava-se do silêncio do amante:
- Já não gostas de mim, pois não encontras palavras para me louvar!
Então ele, apontando-lhe a rosa que lhe morria no seio:
- Não será insensato pedir a esta rosa que fale?
Não vês que ela se dá toda no seu perfume?
Análise do poema
Por Lucas Cardozo
O poeta nos traz o conceito de amor como algo que se entrega sem exigir reconhecimento, O poema mostra que conta são os atos, não as palavras já que por muitas vezes o sentimento vale mais do que a racionalidade (como no poema anterior).
[pic 5]
FERNANDO PESSOA (1888-1935)
Fernando António Nogueira Pessoa nascido em Lisboa foi um poeta, escritor, publicitário, astrólogo, crítico literário, inventor, empresário, tradutor, correspondente comercial, filósofo e comentarista político português. É um dos maiores nomes do movimento modernista, com grandes influências no Brasil e, claro, em Portugal.
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Análise do poema
Por Pedro Morais
Fernando pessoa utiliza um de seus heterônimos para descrever a si mesmo, o poeta. O poema acusa que existe um fingimento ao criar uma poesia, pois não é uma experiência imediata e sim pensada para expressar uma beleza em harmonia com as palavras[pic 6]
OSWALD DE ANDRADE (1890-1908)
José Oswald Nogueira de Andrade, filho de uma rica família, se formou em humanidades em 1908, ano em que conheceu o poeta Guilherme de Almeida. Na Semana de Arte Moderna, estreou com o romance “Os Condenados”. Foi o autor dos dois mais importantes manifestos modernistas, “Manifesto da poesia do Pau-Brasil” e o “Manifesto-Antropófago”.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Análise do poema
Por Vithor Moraes
O poema, mostra algumas das principais características do modernismo em sua primeira fase, usando linguagem informal que entra em contato com o “o bom negro e o bom branco da Nação Brasileira” facilmente. Seu título faz jus ao assunto: os usos de verbos pronominais - formal e informal.[pic 7]
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