A Extrusão do Polímero PSAI

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA[pic 1]

ESCOLA TÉCNICA TUPY

CURSO TÉCNICO EM PLÁSTICOS

EXTRUSÃO DE GRANULOS E PSAI

Person Neres dos Santos

PL 130

EXT – Profº Gualter Nogueira Neto

JOINVILLE

ABR /2008

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SUMÁRIO

RESUMO        04

INTRODUÇÃO        05

1. EXTRUSÃO        06

        1.1 PROCESSO        07

              1.1.1 Extrusora        07

              1.1.2 Cilindro        07

              1.1.3 Rosca        08

              1.1.4 Fluxo do Material        09

              1.1.5 Extrusora de Chapas        10

              1.1.6 Co-extrusão de Chapas        11

              1.1.7 Extrusão de Tubos e Perfis        11

              1.1.8 Sistema de Desgaseificação        12

              1.1.9 Extrusão de Chapas Expandidos        12

2. PROCESSO DE OBTENÇÃO DO PSAI        13

        2.1 OBTENÇÃO VIA MISTURA MECÂNICA        13

        2.2 OBTENÇÃO VIA MISTURA QUIMICA        14

        2.3 PROPRIEDADES DO PSAI        15

        2.4 APLICAÇÕES DO PSAI        16

3. MATERIAIS E MÉTODOS        16

        3.1 MATERIAIS UTILIZADOS        16

        3.2 MÉTODOS        17

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES        17

        4.1 PARAMETROS DE CONTROLE DO PROCESSO        17

        4.2 PARAMETROS DE CONTROLE DO PROCESSO        18

        4.3 PARAMETROS DE CONTROLE DO PROCESSO        19

        4.4 DISCUSSÕES        20

CONCLUSÃO        21

REFERÊNCIAS        22

ANEXOS        23

        FICHA TÉCNICA PS        23

        FICHA TÉCNICA PSAI        25

        FICHA TÉCNICA ABS        27

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RESUMO

A palavra extrusão origina-se dos vocabulários latinos “ex” e “truder” que significa respectivamente “forca” e “empurrar”. Um processo continuo de transformação de termoplásticos, utilizando uma extrusora que nada mais é um cilindro aquecido, que dentro fica uma rosca, onde a mesma homogeneíza e comprime o polímero através da matriz que molda o fundido na sua forma final. Processo simples, mas de grande importância no seguimento de transformação de termoplásticos, através deste processo obtemos vários produtos de diferentes materiais, um exemplo o PS (Poliestireno), material rígido e duro que misturado com o butadieno (borracha), forma o PSAI (Poliestireno de Alto Impacto), um material alta resistência ao impacto, utilizado em embalagens, copos e talheres descartáveis, acessórios eletrônicos.

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INTRODUÇÃO

 Este trabalho tem como objetivo de mostrar, como é divido o processo de extrusão de fios, desde a preparação da matéria-prima a instalação dos periféricos, como ligar corretamente a máquina extrusora.

 E também foi verificado o comportamento dos materiais estirênicos, e a diferença entre eles, em três tipos de processo e verificado qual é o ideal para se obter um granulo com largura e espessura ideal.

Foi pesquisado sobre o PSAI, sua obtenção, suas propriedades, a temperatura correta de processamento, suas aplicações e o seu comportamento na extrusão de fios para granulação.

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1. EXTRUSÃO

O processo de extrusão tem relação aos outros processos de transformação de termoplásticos vantagens como: produção continua, menor consumo de energia, facilidade de manutenção e operação. O processo utiliza um equipamento denominado extrusora que é constituído de um cilindro aquecido dentro do qual fica uma rosca. Este conjunto plastifica o composto. A extrusora é alimentada com grânulos ou compostos em pó através de um funil alimentador situado na seção traseira. Os grânulos ou o composto em pro são transportados ao longo do cilindro pelo movimento de rotação da rosca. Os grânulos ou compostos em pó são fundidos gradativamente pelo contato com a parede aquecida do cilindro e o calor gerado pelo cisalhamento da massa entre a rosca e o cilindro. (2)

A rosca comprime o polímero através da matriz , que molda o fundido na sua forma final. O diâmetro externo da rosca é igual ao diâmetro interno do cilindro com a devida folga proporcional ao diâmetro e comprimento da rosca.  Um sistema de aquecimento e resfriamento, composto geralmente de quatro ou mais termopares instalados no corpo do cilindro, informa a temperatura do processo. A rosca á acionada por um conjunto motor – caixa de redução. (2)

Os grânulos ou compostos em pó já totalmente plastificados são forcados a passar por uma placa perfurada que sustenta um jogo de telas, cuja finalidade é filtrar os eventuais contaminantes da massa fundida e criar uma contrapressão no fluxo que se dirige á matriz. O dimensionamento do equipamento é padronizado pelo diâmetro interno do cilindro e varia, normalmente, entre 45 a 200 mm. A capacidade de produção é dada normalmente, pelo diâmetro da rosca, tipo de composto ou grânulos a serem processados, desenho da matriz, potencia do motor. Este processo é comum, a vários segmentos, como: Extrusão de filmes, ráfia, monofilamentos, chapas, laminas, tubos e perfis. (2)

1.1 PROCESSO

• A extrusora;
• O cilindro;
• A rosca;
• O fluxo do material;
• Extrusão de chapas;
• Co-extrusão de chapas;
• Extrusão de tubos e perfis;
• Sistema de desgaseificação;
• Extrusão de chapas expandidas.

1. Extrusora

O processo de extrusão compreende o aquecimento e pressão sofridos pelo termoplástico que, levado ao estado pastoso, é vazado através de uma matriz produzindo, em forma continua determinado produto. Isso é feito por uma máquina extrusora que se compõe basicamente de um motor, um redutor, um cilindro e uma rosca. (2)

1. Cilindro

O cilindro de alta resistência a variações térmicas, está montado em um suporte de material especial fundido. Este suporte também abriga o funil de alimentação. O conjunto possui dois sistemas de refrigeração, uma da zona de alimentação e outro de proteção geral. Os dois sistemas podem, opcionalmente ser equipado com controles especiais e de regulagem individual. Como padrão, o cilindro é feito de aço de liga, nitratado, resistente a elevadas temperaturas. Para resinas corrosivas ou abrasivas, poder ser feitos cilindros com revestimentos interno de metal duro. (2)