A PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO
Por: Renato Negreiros • 17/8/2015 • Artigo • 5.605 Palavras (23 Páginas) • 456 Visualizações
COLÉGIO TABLEAU
Técnico em Segurança do Trabalho
Turma K1- Módulo I
Renato Silva Negreiros
Kalimka Luzia dos Santos
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO
(PAIR)
São José dos Campos – SP
2015
Trabalho apresentado à disciplina de projeto multidisciplinar do Colégio Tableau de ensino para conclusão do 1º módulo do curso técnico em segurança do trabalho.
Orientadora: Profa. MSc Ingrid Solange Sepúlveda Muñoz
São José dos Campos – SP
2015
Agradecimentos
A Deus por dar-nos força e coragem para concluirmos nossa caminhada ,nossos familiares pela compreensão. À orientadora Ingrid por ensinar-nos o primeiro passo,aos professores por compartilhar seus conhecimentos. Ao Colégio Tableau pela oportunidade de formação.
Lista de Figuras
Figura 1 – Anatomia do Ouvido 17
Figura 2- Trajetória do som no ouvido 17
Figura 3- Exame audiométrico e aparelho audiômetro 18
Figura 4- Deficiências Auditivas 18
Figura 5- Deficiência Auditiva 19
Figura 6- Consequência 19
Figura 7- EPI – Protetor Auricular - Plug 22
Figura 8- Protetor Auricular- Concha 23
Tabela 1 – Limites de Tolerância (LTs) para ruído contínuo ou intermitente (NR-15) 26
Sumário
1-Introdução 6
2-Objetivo 8
2.1-Objetivo Geral 8
2.2-Objetivo Específico 8
3-Revisão de Literatura 9
3.1-Estudo da Medicina Ocupacional e ambiental 11
3.2-Análise de Risco 20
3.2.1-Objetivos do PCA 20
3.2.2-Etapas da Implantação do PCA 21
3.2.3- Utilização de EPIs 21
3.2.4-Caracterização de EPIs 21
3.2.5-Prevenção 23
3.3-Legislação ambiental e Trabalhista 23
4- Conclusão 27
1 INTRODUÇÃO
A perda auditiva relacionada ao trabalho, particularmente o (PAIR) perda auditiva induzida por ruído é doença de saúde ocupacional que prevalece em países industrializados. Destaca-se como um dos grandes agravantes da saúde do trabalhador. Caracteriza-se por diminuição de forma gradual da acuidade auditiva sendo sempre neurossensorial e irreversível, com início nas altas freqüências
Audiométricas (GUERRA,et al,2005).
Embora a doença atinja proporções endêmicas em nosso meio industrial, os estudos são escassos sobre a prevenção e evolução da lesão nos trabalhadores brasileiros.
Revisando conceitos históricos sobre a doença procuraremos citar a evolução do conhecimento científico no último século sobre o assunto os quais exerceram repercussões sobre as modificações das Leis e Normas que regulamentam as consequências sociais da doença (GUERRA,et al,2005).
Apesar da existência de ruído no ambiente de trabalho ser considerada um dos principais fatores de risco na perda auditiva ocupacional, outros agentes causais de naturezas diversas podem ocasionar deficiência auditiva, ao interagir com o ruído, potencializando seus efeitos sobre a audição. Fatores como idade, traumatismo
craniano, exposição extra-ocupacional ao ruído, tabagismo e exposição a agentes químicos ocupacionais.
O diagnóstico de PAIR depende dos exames de audiogramas e da comprovação da existência de exposição ao ruído no ambiente de trabalho, considerando-se a intensidade e a característica desse agente, assim como o modo de exposição.
A preocupação com a saúde do trabalhador em relação ao ruído é de longa data (desde Mocelin,1951)é levantada a necessidade de com uso de proteção auditiva e redução do ruído no ambiente de trabalho.(MOCELLIN.L,-profilaxia dos traumatismos sonoros na surdez profissional.)
O portador da PAIR pode apresentar intolerância a sons, zumbidos,
comprometimento da fala o que impossibilita sua comunicação. Pode agravar através da exposição do trabalhador ruídos contínuos e intensos.
Os padrões que indicam quanto de som em média uma pessoa pode tolerar sem experimentar danos aos ouvidos. Não pode exceder 85 a 90 dB. Quanto maior o nível de ruído mais fácil torna-se a perda de audição.
Para obter uma avaliação diagnóstica correta, sugere-se que seja feito alguns procedimentos como:
• História do Trabalho;
• História da família;
• Queixas como zumbidos;
• Uso prévio de ototóxicos,etc.
antes da jornada de trabalho ou 14 a 16 horas após.
Exames
• Otoscopia;
• Audiometria Tonal e Vocal;
• Impedanciometria;
• Potenciais evocados: BERA e EOA.
Preparo para os exames
• Repouso acústico
Prevenção
O ideal é que todas as pessoas busquem a prevenção da PAIR, podendo ser realizada através dos Programas de Conservação Auditiva (PCA) que inclui o equipamento de proteção individual e o protetor auditivo. Ressalta-se que ao escolher os tipos e modelos de protetores alguns aspectos devem ser levados em conta como:
• Grau de conforto proporcionado pelo equipamento;
• Facilidade de colocação, manuseio e manutenção;
• Capacidade de atenuação do ruído;
• Vida útil;
• Custo do produto.(CAIADO-E.Brasil escola)
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