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A Pessoa e a Cultura

Por:   •  13/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.998 Palavras (12 Páginas)  •  926 Visualizações

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INTRUDUÇÃO

A formação e construção da personalidade de um determinado indivíduo são também dominadas pelos padrões de cultura do país, pela Educação e por uma série de agentes cultivados ao longo da unidade temática.

Os aspectos biológicos e socias, bem como a influência do meio e da cultura, são explicitados com o intuito de demonstrar de que forma é que estes modificam e influenciam o dia-a-dia do ser humano.  

Este tema veicula a informação essencial para clarificar o conceito de “pessoa”. Assim, para além de ilustrar a relação entre pessoa, personalidade e máscara, também aprofunda os seus conceitos, explicitando os vários significados que podem abranger.

NOÇÃO DE PESSOA

O vocábulo “Pessoa” deriva do grego próspon (aspeto), do Etrusco phersu (aí) e do latim persona. Os latinos denominavam por persona as máscaras usadas pelos atores no teatro, mas também chamaram assim os próprios personagens teatrais.

A pessoa é o ser mais importante do Universo, protagonista da cultura e da história, mas também o único sujeito com direitos e deveres. Constate-se que só a pessoa humana tem direitos ao nome próprio; é um ser consciente que se realiza nas relações (afetiva, espiritual, cultural, política, e económica), marcando a diferença no conceito de diversidade.

Segundo Boécio, esta acepção pode ser definida como “substância individual de natureza racional”, pelo que o indivíduo concreto é visto como um ser único e individual. O ser humano é uma pessoa integral: corpo com dimensão material e espiritual que ocupa tempo e espaço limitado.

Características essenciais e distintas da pessoa:

Singularidade – cada pessoa tem uma realidade ou um mundo interior que a torna única.

Abertura – cada pessoa é um ser aberto, em constante diálogo e interação com seus iguais, isto é, pessoas como ela, com o mundo, com a natureza e com todos os outros seres; é transcendente, ou seja, apreende tudo aquilo que está além dos outros e da natureza, com o sobrenatural.

Autonomia/liberdade – cada pessoa é centro de decisão e de acção. “Não são os outros a decidirem por mim”.

Dignidade/valor – a pessoa é a mais elevada forma de existência que conhecemos e com o mais alto valor e dignidade (valor absoluto e indiscutível) que há no mundo. Ela ocupa, por isso, o lugar cimeiro no conjunto de todos os outros seres do universo. Tudo, no mundo, está abaixo e ao serviço da pessoa que cada ser humano é.

A ESTRUTURAÇÃO DA PERSONALIDADE

Personalidade entende-se como o conjunto de características que diferenciam os indivíduos; estes atributos são permanentes e dizem respeito à constituição, temperamento, carácter, aptidão, e maneira específica de se comportar perante os restantes indivíduos.

Segundo algumas teorias, “personalidade” significa “organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afectivos, fisiológicos e morfológicos”. Constate-se também que dentro deste conceito se pode englobar a definição de personalidade básica, visto como as atitudes, as tendências, os valores e os sentimentos dos membros de uma determinada sociedade. Neste âmbito, este termo pressupõe a possibilidade de um indivíduo se diferenciar, ser original e albergar particularidades especiais.

Segundo o Médico/Psicólogo Freud, a estrutura da personalidade é um dos ramos fundamentais que propôs na sua teoria psicanalítica. Assim sendo, e com base nos seus pressupostos, tentou ordenar a vida psíquica humana em três componentes básicas:

  • ID é a instância inteiramente inconsciente;
  • Ego é a instância consciente;
  • Superego possui aspectos conscientes e inconscientes

O ID: é a parte mais primitiva da personalidade, o sistema original inerente ao indivíduo, ou seja, aquele com que ele nasce; é formado por instintos e impulsos orgânicos. Este componente é fundamental e central na estrutura da personalidade pois é a partir dele que as outras estruturas se desenvolvem.

O Ego: desenvolve-se após o nascimento do indivíduo, quando a interacção com o seu ambiente se inicia. A sua função é reduzir a tensão, aumenta o prazer e regular os impulsos do ID, de modo a que o indivíduo possa procurar soluções menos imediatas e mais realistas.

O Superego: representa o aspecto moral dos seres humanos; desenvolve-se através da transmissão de normas e valores, pelos pais ou outros adultos. É a última parte da personalidade que se desenvolve através do Ego. Entro outras funções, actua como juiz, especificando e julgando as atitudes corretas e incorrectas tidas pelo ego.

INFLUENCIAS BIOLÓGICAS/HEREDITÁRIAS

A sociedade desafia constantemente a evolução biológica e hereditária do ser humano, partindo da compreensão da vida e da variedade de seres vivos existentes na atualidade. Assim, torna-se fundamental saber quantas espécies, existentes desde os primórdios, resultam em mudanças, alterando os organismos e gerando novas vidas no mundo. Ainda assim, não podemos afirmar que a modificação que ocorre no organismo apenas se refere a um indivíduo, sem transmitir propriedades do antigo ao novo.

Nos séculos XVII e XVIII, vários filósofos revelaram teorias evolucionistas em relação a este tema; Aristóteles e Platão tentaram explicitar a evolução biológica de acordo com as influências filosóficas do século XVI.

O FIXISMO

A Teoria Fixista determina o ser vivo como um agente fixo e imutável, pelo que a evolução biológica nunca se verificou; segundo estes teóricos, os seres vivos actuais sempre existiram na terra, desde os seus primórdios.

Várias hipóteses foram utilizadas para a explicação desta teoria, destacando-se a da geração espontânea e o do criacionismo. A hipótese de geração espontânea foi proposta pelo filósofo grego Aristóteles sob influência de Platão.

O CRIACIONISMO

O criacionismo baseia-se, principalmente, em escritos bíblicos interpretados segundo a ética de que Deus criou todas as espécies através de um único acto, destacando-se, assim, a possibilidade de modificações evolutivas. Nos últimos anos, o criacionismo tem renascido. Todavia, movimentos religiosos e críticas ao evolucionismo têm empolgado a opinião pública, despertando não só discussões, mas também estímulos para que este seja ensinado nas escolas de alguns, país.

COMPARAÇÕES ENTRE PROTEÍNAS

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