A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES INCLUSÃO DOS DEFICIENTES NAS ESCOLAS
Por: isabella.tr • 21/9/2020 • Trabalho acadêmico • 3.784 Palavras (16 Páginas) • 169 Visualizações
REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES
INCLUSÃO DOS DEFICIENTES NAS ESCOLAS
RESUMO
Neste trabalho iremos apresentar pontos sobre a inclusão escolar para os deficientes, que é oferecer oportunidade de estudo para todos, sem distinção mesmo com problemas físicos nos espaços escolares.
Mostrando que mesmo com leis na qual garante o direito ao estudo de todas as pessoas, algumas instituições ainda se recusam em aceitar crianças e jovens com deficiência, pelo fato de que nem todos os profissionais encontram-se capacitados para lidar com a situação, e não disponibilizam de espaços adaptados para que os portadores de necessidades especiais possam se sentir a vontade, sem a necessidade de causar “transtorno’’ para os funcionários”.
Sempre lembrando que quando se fala em inclusão escolar não se trata apenas de alunos com deficiência psicológica, mas também de alunos com deficiência física. Precisando que escolas e professores estejam preparados fisicamente para receber e proporcionar o melhor convívio possível para estes alunos.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 JUSTIFICATIVA 7
3 REFERENCIAL TEÓRICO 9
4 OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICO) 12
4.1 Específico 12
5 METODOLOGIA 15
REFERÊNCIAS 16
CONCLUSÃO 18
1 INTRODUÇÃO
A sociedade em geral acaba muitas vezes excluindo tudo aquilo que julgam ser diferente na nossa cultura. Essa exclusão é ainda mais cruel com pessoas portadoras de deficiências.
Quais são as dificuldades?
Vemos que há uma enorme dificuldade de aceitarmos sujeitos vistos como diferentes, e acabamos respeitando e valorizando aqueles que são iguais. Na nossa sociedade é muito comum, mas por incrível que pareça é mais frequente nas escolas, esse fato faz com que o ‘’problema’’ apresentado se torne ainda mais preocupante. A escola deveria ser o espaço de onde surgissem pessoas conscientes, capazes de aceitas qualquer tipo de aluno diferente deles. Muitos professores e educadores ainda tem certa dificuldade para atender o portador da deficiência, o maior desafio da criança com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas sim na coordenação motora.
De acordo com G1 a cada ano aumenta o número de pessoas com deficiência em salas de aula comum: entre 2005 e 2015, foi equivalente a 6,5 vezes, de acordo com o censo escolar ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira). O total foi de 114.834 para 750.983, estudantes especiais convivendo com demais alunos. Por conta desse avanço, professores sem formação especifica para receber pessoas com certas dificuldades, com necessidades especiais, excesso de alunos por sala, desconhecimento sobre características das deficiências e falta de infraestrutura são grandes obstáculos.
Em junho de 2005 foi aprovada a Lei brasileira das pessoas com deficiência, que faz com que escolas sejam proibidas de cobrar taxas para receber alunos com deficiência, nem exigir que os pais paguem algum acompanhante para cuidar deles. Poucos são os que tentam enxergar o problema das representações, muitos se falam sobre ter uma escola inclusiva, mas pouco se discute.
O que então mudaria na escola regular para o surgimento dessa nova escola?
Para uma provável solução do problema seria sempre bom procurar saber sobre o histórico pessoal e escolar do aluno com deficiência, informando-se com a família e o médico sobre seu estado de saúde, esse seria um conhecimento básico do aluno. Outro ponto nessa ajuda seria o estimulo do contato da criança portadora de deficiência com os colegas de classe, permitindo expressões de emoções e contato físico, mostrado que no fundo não há diferença.
2 JUSTIFICATIVA
De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal, garante igualdade a todos perante a lei. No entanto, ainda existem no Brasil o preconceito e a discriminação daqueles que possuem deficiências físicas ou mentais.
Ao se deparar com algo ou alguém diferente, a sociedade tende a ignorar ou menosprezar, ocorrendo um descaso com seus direitos e desrespeito às normas que o protegem. A inexistência de sistemas de piso tátil, semáforo sonoro ou rampas de acesso são fatores que manifestam esse descaso.
Sempre há uma discriminação desses portadores de deficiência, que acabam sendo vistos incapazes de aprendizado por conta de seu problema, que muitas vezes é visto como uma doença. Esta exclusão é enraizada na cultura do Brasil, onde as populações indígenas abandonavam aqueles que possuíam algum tipo de deficiência. O desrespeito para com as vagas próprias para cadeirantes também é um exemplo deste processo.
Sendo assim, é imprescindível que o governo invista na construção de sistemas de acesso próprios para deficientes físicos, auditivos e visuais nas escolas, de modo a minimizar as limitações impostas a eles em seu dia a dia. É essencial que haja nas escolas regulares maneiras de incluir crianças e jovens portadoras de necessidades especiais, por meio de palestras, esportes e até mesmo a utilização de materiais adaptados às necessidades.
Crianças sentadas lado a lado na sala de aula, onde juntos participam de jogos escolares, ir para passeios de escola ou simplesmente conversarem, e quando crianças com deficiência sentam ao lado desses alunos sem qualquer tipo de distinção aprendem a vencer o preconceito e se tornarão adultos que permitem que todos ocupem seu lugar na sociedade, independente de sua cor, sexo, opção religiosa, pela deficiência ou classe social. Na escola vivemos em um reflexo do nosso próprio futuro, e para que a inclusão seja real, deveríamos entender e reconhecer o outro, podendo compartilhar experiências com pessoas diferentes.
Para uma escola inclusiva é necessário um ou mais projetos pedagógicos baseados na reflexão, que venha valorizar a cultura, a história e as experiências dos alunos, visando à aprendizagem de todos, e diversificando os programas, mas ao final os alunos chegando a um mesmo objetivo, a liberdade, aprendendo com as suas condições e sempre respeitando suas limitações.
A sociedade vem conseguindo viver em momentos contrário à discriminação àqueles que apresentam “diferenças”, fazendo com que a demanda cresça por uma sociedade mais inclusiva, estando sempre preparado para aceitar as diferenças. Porém, na perspectiva da educação inclusiva, o foco não é a deficiência, mas sim os espaços, os ambientes, os recursos que devem ser acessíveis respondendo à especificidade de cada aluno. Sendo assim, acessibilidade dos materiais pedagógicos e nas comunicações, bem como o investimento no desenvolvimento profissional, criando condições que asseguram a participação do aluno com deficiência com altas habilidades e superdotação.
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