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Atps filosofia desigualdade entre escolas

Por:   •  19/4/2015  •  Resenha  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  355 Visualizações

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Desigualdade Entre Escolas

É de conhecimentos da grande maioria da população de nosso país, que nossa nação nunca foi um lugar de primeiro mundo, ou desenvolvido, onde houvesse oportunidades de trabalho, moradia, bem estar e outros atributos mínimos de uma boa qualidade de vida para todos os cidadãos de maneira justa. Enfrentamos os mesmos problemas que vários outros países em ascensão. Porém, também se sabe que nossa pátria não é um país onde só existem coisas ruins, pelo contrário, nossa nação tem a sexta maior economia do mundo, grandes metrópoles como a cidade de São Paulo, polos industriais como o de Manaus, mas mesmo assim não conseguimos estender tais conquistas e realizações com todo o nosso território. Por que será?

A sociedade brasileira é muito complexa, com grande extensão territorial e com muitos problemas administrativos. Seria essa resposta para o questionamento citado acima? Muitos acham que sim. Falta administração, em alguns setores temos total desenvolvimento, como na economia que já foi citada, mas por vez, em outros como na educação ficamos atrás de países com pouca expressão global como Romênia, Turquia e Tailândia. E é nesse setor tão importante para uma sociedade justa, que temos maior preocupação. Como podemos vivenciar um contraste tão grande e difícil de acreditar?

Já foi dito que recursos é o que não falta para o país, então por que só uma pequena parcela da educação tem todos os meios necessários para levar o aluno à sua total formação acadêmica de maneira adequada? Simples, essa pequena maioria é compostas por escolas particulares, onde o modelo “de escola do futuro” tem seu sentido literalmente exposto, salas com todos os recursos tecnológicos e científicos a disposição dos alunos na própria sala de aula, onde professor e aluno se relacionam de maneira livre ao conteúdo, através de debates interativos e discussões partilhadas com todos da sala, infraestrutura de primeira qualidade, onde os alunos assumem o papel de pesquisadores e é constantemente desafiado a desenvolver respostas a desafios relacionados ao tema das aulas.

Por outro lado, nas escolas públicas, temos um cenário completamente diferente, as escolas se encontram em sua grande maioria em situações alarmantes, muitas com prédios desgastados, material didático ultrapassado, professores com pouco preparo para o ensino, relacionamento com os alunos entre si e com o corpo docente bastante conturbado e até mesmo, em casos mais extremos, falta de merenda escolar um direito que deveria ser indispensável em todo local de ensino. Claro que existem exceções quanto a esse quadro, como nas escolas militares e centros de ensinos públicos ligados à universidades, porém o fator quantidade leva toda a situação para o lado negativo.

E isso logicamente, é refletido nos resultados, no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2011, das 100 melhores escolas, apenas 10 eram da rede pública, um nível bastante abaixo para um país que almeja grandes objetivos. Pois para o desenvolvimento completo de uma nação a educação é o principal meio, correto? Não. O Brasil ,ao contrário de muitos países, parece querer fazer o caminho reverso ao desenvolvimento, investe muito pouco na educação sendo que poderia introduzir maiores recursos para o aprimoramento desse setor. Nossos governantes parecem ter em mente a ideia de deixar a população “ignorante”, ensinando simplesmente o mais básico da prática acadêmica, talvez, porque uma sociedade educada e com senso critico tende a questionar todas as irregularidades que ocorrem no país e exigirem todas as condições que devem atender a todos por direito.

Nesse cenário de descaso, por grande parte culpa de nossos parlamentares, vem se alastrando para o desinteresse da prática educacional, seja pelos alunos que veem a escola simplesmente como uma obrigação impostas por seus pais, quanto para os professores que visam o ensino apenas uma forma de garantir seu salário para a sua sobrevivência. Deste modo com as duas partes mais importantes para o ensino de qualidade desencorajadas a manter suas funções a educação tende apenas a piorar seu desenvolvimento.

Voltando a comparação entre as escolas públicas e privadas, podemos observar que além da diferença entre qualidade e infraestrutura nessas duas formas de ensino, ainda podemos encontrar problemas nas escolas públicas como violência, baixa remuneração dos docentes, problemas de transporte escolar principalmente na região nordeste, onde se encontram poucas escolas e as que existem se encontram muito distantes dos alunos, que por vezes

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