Análise do Filme Minority Report: A nova lei

O filme “Minority Report: a nova lei” é uma obra de ficção que nos mostra como o mundo seria no ano de 2054. Questões relacionadas à criminalidade e aos meios de coibição desse mal é o ponto central do filme.

O detetive John Anderson é chefe do Departamento de Pré - crimes, um órgão privado que atua na prevenção de crimes que “inevitavelmente” irão acontecer. Isso somente é possível, graças a três jovens, os precogs, que temo poder de prever assassinatos minutos ou horas antes deles acontecerem. Nome do assassino, da vitima e imagens do crime são revelados aos policiais, que a partir dessas informações correm contra o tempo para chegar ao local antes que o crime aconteça. Dessa forma, o “assassino em potencial” é preso sem direito a defesa em julgamento.

Porém, mesmo a população se sentindo protegida por este sistema de segurança avançado, o governo, desconfiado, envia um detetive para investigar. A dúvida é quanto à sua legitimidade, uma vez que os presos não cometeram nenhum crime até o momento que são presos pelos policiais, ou seja, são de certa forma, “inocentes”. Andersen acredita na eficácia do sistema até o momento que se vê como assassino de alguém que ele não conhece.

Desconfiado de alguma armação contra ele, foge em busca de provas que o inocentem, uma vez que não acredita ser capaz de matar alguém. A mulher lhe revela que os três precogs trabalham em conjunto, mas que cada um pode ter uma visão diferente de um crime, gerando um relatório minoritário, daí o nome do filme. (O relatório da minoria).

Essa revelação faz com que Andersen acredite na possibilidade de haver um relatório minoritário do crime de que é acusado. Parte então a procura desses relatórios que podem provar sua inocência, mas essa busca poderá demonstrar possíveis falhas no sistema que Andersen tanto defendeu até então e que o mesmo pode ser manipulado pelo homem. Depois de provar sua inocência, ajuda a libertar os precogs e retoma sua vida normal.