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Análise Do Livro Til

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Por:   •  5/4/2014  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  466 Visualizações

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Índice

1. Biografia.......................................................................04

2. Contexto Histórico........................................................05

3. Resumo........................................................................08

4. Questão........................................................................09

5. Bibliografia....................................................................10

Biografia

Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, conhecido como Machado de Assis e considerado o maior literário brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839 e faleceu em 29 de setembro de 1908. Filho de Francisco José de Assis e D. Maria Leopoldina Machado, mas foi criado pela madrasta, Maria Inês, pois sua mãe faleceu quando Machado de Assis era pequeno. Foi casado por 35 anos com D. Carolina que faleceu em 1904 e não tiveram filhos. Dentre suas atividades durante sua vivência podemos citar que ele foi: poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, flhetinista, jornalista e crítico literário.

Nasceu em uma família pobre, mal conseguiu estudar em escolas públicas e nunca fez faculdade. Lutou para subir socialmente e isso abriu portar para ele em sua carreira e atividades durante sua vida. Aos 16 anos, publicou sua primeira obra literária na revista “Marmota Fluminense”, um poema chamado “Ela”. Sua ampla rede de relações, socialmente falando, lhe concedeu a primeira presidencia da Academia Brasileira de Letras, que foi fundada por ele junto com outros colegas.

Suas principais obras sendo registradas como uma das maiores representações do Romantismo e Realismo seriam: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904), Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874) e Iaiá Garcia (1878).

Resumo

Desencontros amorosos, segredos, inocência, belezas naturais, violência, religiosidade. Tudo isto presenciamos no romance “Til” de Jose de Alencar.

O romance trata do idealismo da natureza, da inocência de Berta, a personagem principal. Figura capaz de abrir mão do amor por Miguel para satisfazer o desejo de sua amiga Linda em te-lo. Passa-se no interior de SP, nas cidades de Santa Barbara, Campinas e Itu, num ambiente onde a natureza é generosa e hostil, a escravidão ainda reina absoluta. A vida cotidiana do lugar vai de festas religiosas à caçadas de animais “humanas”. Muitas questões são resolvidas à bala e enforcamentos. O capanga era em geral assassino incorrigível que infestavam o interior do país, foram educados pelos poderosos como os dogues que se adestravam antigamente para a caça humana. João Fera, o capanga principal do romance, embora se sentindo bem com título que tinha de ser temido, ia à contramão dos capangas tradicionais. A vida por estas voltas que nos dão transformara-o num capanga. Sua misteriosa aparição na fazenda das Palmas quando bebê, já causava várias conjecturas e outras caraminholas no imaginário da vizinhança, visto que fora abandonada na fazenda do velho Galvão e na região toda não se tinha notícia de qualquer gravidez ou sumiço de qualquer pessoa. Ainda era Jão. Com sua presteza ao velho, mais tarde tornaria-se Jão Fera, temido e amaldiçoado. O filho do velho, Luis Galvão tinha na companhia de Jão Fera seu porto seguro, por diversas vezes fora salvo por este das brigas e confusões a qual se metia. Era este jovem mulherengo e gostava de bulir com as garotas. Besita era em 1826 a mais bonita moça que havia nas vizinhanças, era admirada e desejada por quase todos os rapazes. Luis, numa destas paixões avassaladoras, encanta-se por Besita e a quer de toda forma, tem com ela.Tem uma luta feroz com Jão Fera. Besita entendia que a paixão do bugre era “submissa” e a do moço imperiosa. Sentiu ela que ia amar se já não amava Luis. O bugre então jura que já que o amor de Besita não era dele, que fosse então de seu protegido, de ninguém mais, sob pena de morte qualquer outro.

Em geral as regras dos capangas eram; “Façam aos outros os que lhes pretendem fazer”.

O casamento à época era como acordos, onde os pais “cediam-nas” para o pretendente, desde que este tivesse muitos bens e fortunas. Besita amava Luis Galvão, mas casou-se com Ribeiro por imposição de seu pai. Um dia após a união, Ribeiro viaja a negócios e praticamente abandona Besita. Com este abandono, dois meses depois, Luis num ímpeto de manter sua fama de “garanhão” invade na madrugada sua casa e tem com ela um momento de amor. Do fruto desta noite, nasce Berta. Besita , isola-se e vive escondida pois não tinha como justificar o nascimento de Berta. Jão Fera levaria para ser batizada na vila. Jão Fera revolta-se e jura vingança tanto para com Luis como para Ribeiro. Passados dois anos do acontecido, Ribeiro num surto de raiva e possessão invade a casa de Besita e tenta matar mãe e filha. A primeira morreu estrangulada e Berta fora salva por Jão. O assassino consegue fugir e Jão jura vingança até o fim da vida. Luis Galvão havia se casado com D. Ermelinda, e por “arrumações” de Jão acaba adotando Berta, sem saber que era sua filha. Berta vai crescendo e encantando a todos os seres vivos, a doçura do mel não traduz a singela pessoa que ali desponta. Protetora de todos, de um coração maior que ela, é capaz de abrir mão sua

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