Atps Leitura E Produção De Texto

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata, através de um esforço em equipe e contato com artigos e livros, para melhor compreender o que seja uma leitura de texto, (tipos, gêneros e estilos) como se definem e se caracterizam, suas estratégias e sentidos. Consiste ainda, em compreender a existência e o que seja gêneros textuais e sua utilização em artigos, etc. Para tanto, a equipe buscou compreender ainda, os pontos principais da reforma ortográfica. A presença de alguns textos (ou relatórios) é a comprovação da compreensão e assimilação desta proposta de trabalho.

2. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Sabemos que a leitura é uma atividade de idéias do autor reconhecida e compartilhada, na qual o leitor realiza um trabalho de compreensão e interpretação de texto, convém ressaltar que não é uma prática igual para todos, em todos os tempos e lugares. Deste modo, como formar escritores e leitores se não damos possibilidades diversas para que desenvolvam suas competências. Sendo assim, professores apresentam suas dificuldades na formação de leitores na escola e buscam respostas como desenvolver em seus alunos o gosto pela leitura, tornando-a, prazerosa e interessante. Assim, estuda idéias sobre a biblioteca de classe como forma de trabalho, mas como dar sentido a esta atividade? E que livros indicar?

Considerando que ao lodo da história da educação escolar houve várias contraposições a forma de ensinar a ler, na prática ou na maneira de fazer; no inicio o professor apoiava-se nas enciclopédias, inserindo no currículo escolar matérias específicas como ciências, história e geografia. Em outro momento, usava os ensinamentos morais e cívicos, no livro, com memorização, onde a leitura era em voz alta e tomada, mas esse método era temido e cheio de proibições.

Foram nos anos 20 e 30, que houve o movimento da escola nova, o aluno participava e a educação menos livresca, onde o livro era considerado instrumento de consulta e a biblioteca escolar de suma importância para as pesquisas na escola.

A partir daí, a rede escolar expandiu, houve um aparecimento e fortalecimento de escritores jovens e adultos, com métodos diversificados e até críticos. Nesse momento, a escola adotava gêneros não escolares que vão desde jornal, revista, à bula de remédios, orientando como valorizar os usos, quais suas funções e significados sociais, dentro da leitura e da escrita.

Desde então, houve a preocupação com os acervos que vão para a escola e compõem as bibliotecas escolares e na dificuldade em si poder utilizá-los; a maioria fica empoeirando e não são usados, por esse motivo surgiu a possibilidade da biblioteca de classe, principalmente na disciplina de língua portuguesa, chamada de fundamental na sustentação teórica. Nessa perspectiva, o material de leitura é compartilhado pela turma e regulamente disponibilizado em sala de aula, gerando prazer pela leitura e não obrigatoriedade, destacando a troca de experiências, interesse pessoal, produzindo sociabilidade em torno do livro, se faz presente na dinâmica da aula.

Por tudo isso, acreditamos que, a aula de biblioteca de classe viabiliza o contado com diferentes linguagens, proporcionando aos novos leitores e escritores, a busca de novas informações, partilhando momentos de suas memórias, seu cotidiano, sua realidade, aprendendo não por obrigação, mas por prazer.

3. DEFINIÇÃO DE GÊNERO TEXTUAL E OS ELEMENTOS QUE O CARACTERIZA

“define-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa”. (Bakhtin).

Lista de gêneros textuais (máximo possível):

poesia, Crônica, - conto, prosa, narrativa, carta pessoal, e-mail, Diálogo pelas redes sociais, Música (letra), humor, conversa telefônica,

Cinco gêneros presentes na publicação e suas características:

Texto escolhido: Cf. Revista veja. Editora Abril. Edição 2323, Ano 46, Nº. 22. 29 de maio de 2013.

Crônica: se caracteriza por uma atitude reflexiva, espontaneidade, texto curto, descritivo, contemplação, narração, comentários, discurso na 1ª e 3ª pessoa, pode comportar diversos tipos de expressão (como os mencionados acima).

Entrevista. Características: José Paulo Vasconcelos, oferece algumas características muito interessante como:

“uso de registro formal; utilização de uma linguagem simples e clara mas que se deve adaptar à formação científica e cultural do entrevistado, por vezes com recurso a gíria técnico-profissional (todo o vocabulário que não seja corrente, deve ser explicado ao leitor/ouvinte); utilização da terceira pessoa do singular (nas perguntas, identificando o entrevistado pelo nome ou cargo), e da primeira pessoa do singular ou do plural (nas respostas)”.

Propaganda. Características: Divulgação de uma imagem, ou produto em algum veículo de comunicação. Despertar interesse do leitor, etc pelo produto apresentado...

Titulo. Características:

“Letreiro, rótulo. Nome, denominação, designação. Subdivisão nos códigos de leis, nas coleções de jurisprudência, nos estatutos, nos regulamentos, etc. Denominação com que uma obra de arte é conhecida. Denominação honorífica. Designação ou qualificação de uma relação social, de uma função, de uma dignidade, Nota, reputação, fama.Título alternativo,o que se compõe de uma frase alternativa, isto é, de dois membros da frase separadas por uma disjuntiva”.

Fotografia. Características: Caracteriza-se pela própria imagem que fornece seja por meios eletrônicos ou papel no qual é impressa.

Gêneros textuais

Neste texto comentaremos um pouco sobre este instigante e intrigante assunto (gêneros textuais), tendo em vista o nosso esforço para compreendê-lo e identificar nas suas mais diversas formas no texto da revista veja (O amigo judeu do papa Francisco). O Gênero textual é um assunto muito