ATPS Leitura E Produção De Textos
Trabalho Escolar: ATPS Leitura E Produção De Textos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adrcampelo • 27/10/2013 • 2.983 Palavras (12 Páginas) • 790 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
PROFESSOR: DR. LUIZ ROBERTO WAGNER
TUTOR (A): ELIANA FREITAS
POLO PRESENCIAL: FORTALEZA/CE
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Adriana Campelo - 425812
Ana Kécia Oliveira - 429976
Cristiane Ribeiro - 407249
Daniele Matias - 439640
Kércia Oliveira - 429991
Fortaleza/CE, Junho de 2013.
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
O presente trabalho tem como objetivo a elaboração de reflexões acerca da temática Leitura e Produção de Textos, bem como da nova reforma ortográfica. O relatório está estruturado em quatro etapas. Nas duas primeiras, abordaremos o conceito de leitura apontado por vários teóricos da literatura, dando um foco na importância de se conhecer sobre os diferentes gêneros textuais e mecanismos de coesão, os quais tem função comunicativa e podem ser identificados a partir de algumas características comuns que veremos a diante. Nas duas últimas etapas do trabalho, vamos conhecer e aprender a identificar os diferentes tipos de textos e as mudanças que ocorreram na ortografia da língua portuguesa. Veremos então as características de cada tipo de texto, bem como instruções para a produção e estrutura de cada um e abordaremos assuntos sobre as mudanças que a reforma ortográfica possa ter trazido aos usuários da língua portuguesa.
1. CONCEITO DE LEITURA E SUAS DEFINIÇÕES
A leitura em todos os aspectos é muito importante, pois nela podemos tirar nossas dúvidas e fazermos novas ideias, podemos entra em um mundo diferente e fazemos projetos e formas de leitura. Hoje em dia a leitura é trabalhada de forma que possa desenvolver no individuo seu intelecto e suas aptidões, ou seja, desenvolver o cognitismo. A leitura nas escolas também tem o papel de realizar ações culturais e estimular os alunos em sala de aula à leitura tanto visual quanto emocional e assim buscar formas de atrair a pessoa a ser um bom leitor.
Em sala de aula, a leitura em si já incentiva o aluno desde cedo a observar o que realmente esta ao seu redor como ambiente escola, familiar, social e etc. Também, para proceder ao ensino da leitura, a escola volta-se aos gêneros não escolares, aqueles que circulam socialmente como, por exemplo, o jornal, a revista, os quadrinhos, dentre uma ampla e variada gama de textos que vão desde bulas de remédios, folhetos de propaganda, até embalagens de produtos comerciais. A orientação que entra em circulação no meio educacional é a de valorizar os usos, funções e significados sociais.
A leitura é uma atividade complexa que envolve o sujeito inteiro: seu cotidiano, sua memória, seus interesses, suas curiosidades, suas intimidades, seus segredos e afetos. Este entra em relação não só com os textos, mas com as diferentes materialidades que lhes servem de suporte: suas cores, formas, texturas; com todas as “figuras” que se engajam na produção dos impressos, sejam eles livros, revistas, jornais, etc.
Concepção de leitura: A importância da leitura na nossa vida, a necessidade de se cultivar o hábito de leitura entre crianças e jovens, bem como o papel da escola na formação de leitores competentes, são questões frequentemente discutidas. No bojo dessa discussão, destacam-se questões como: O que é ler? Para que ler? Como ler? Essas perguntas poderão ser respondidas de diferentes modos. E as respostas dependerão dos seguintes pontos de vista.
A língua como representação do pensamento. Neste sentido a leitura é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
Língua como estrutura ou como código. Nesta concepção, o texto é visto como simples produto de codificação e decodificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a este o conhecimento de todo código utilizado.
Língua como interação autor-texto-leitor. Os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente- se constroem e são construídos no texto.
Estratégias de leitura: são técnicas ou métodos que os leitores usam para adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar o processo de compreensão em leitura. São planos flexíveis adaptados às diferentes situações que variam de acordo com o texto a ser lido e a abordagem elaborada previamente pelo leitor para facilitar a sua compreensão (Duffy & cols., 1987; Brown, 1994; Pellegrini, 1996; Kopke, 2001).
Duke e Pearson (2002) identificaram seis tipos de estratégias de leitura que as pesquisas realizadas têm sugerido como auxiliares no processo de compreensão, a saber: predição, pensar em voz alta, estrutura do texto, representação visual do texto, resumo e questionamento. A predição implica em antecipar, prever fatos ou conteúdos do texto utilizando o conhecimento já existente para facilitar a compreensão.
Leitura e a produção de sentido: leitura é o caminho para a descoberta de novos conhecimentos. Desde a infância desenvolvemos a mente, através da leitura, lendo desde gibis a livros de histórias infantis. Ler não significa identificar as palavras, mas fazê-lo ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o que for relevante.
A leitura não é uma atividade receptiva, é um processo no qual o leitor desempenha papel ativo, através da mobilização de seus conhecimentos, trazendo-os a um nível consciente e de desenvolvimento de estratégias e habilidades de leitura (Monteiro & Melo 2003). Por essa razão é necessário proporcionar aos alunos atividades que possibilitem torná-los ciente do seu papel ativo na leitura e construção de sentido.
2. DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS TEXTUAIS
São as estruturas com que se compõem os textos sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantém sempre muito parecidas com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações especificas. Os gêneros textuais variam deste um simples diálogo até uma tese cientifica, e por serem frutos de uma sociedade
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