ATPS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Exames: ATPS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marciasilvaneiva • 26/9/2013 • 2.393 Palavras (10 Páginas) • 728 Visualizações
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
TAGUATINGA/DF
Junho, 2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
REFLEXÕES: LEITURA NA ESCOLA: LIVRO, BIBLIOTECA, BIBLIOTECA DE CLASSE.
A habilidade da leitura é vista em diferentes modos, no entanto ela não pode ser tomada como uma prática igual para todos, sendo assim a leitura deve ser levada para a escola como um instrumento de consulta, pesquisa e recreação, onde o estudante passará a ter não apenas a obrigação de ler um livro, um texto, um artigo ou qualquer outro escrito, mas ele terá o prazer e lê-los, fazendo daquilo uma atividade constante e não maçante.
“A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seus conhecimentos sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair a informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é preciso proficiência.” (KOCH, 2013)
Como citado anteriormente, a leitura é um processo, e para sua percepção completa há a necessidade da captação das ideias do autor, levando em consideração também as experiências e conhecimentos do leitor. A leitura então será uma forma de produção de sentido.
Sendo assim, quando as escolas oferecem leituras obrigatórias, já predefinidas por uma comissão de professores, há a possibilidade daquela prática posteriormente não ser tão efetiva, afinal, pode ser que o estudante não tenha afinidade com aquele tipo de leitura. Vem aí então a importância de perceber este processo como um processo individual, onde cada um deve ter uma participação ativa na escolha da leitura e assim esta prática poderá se tornar prazerosa e recheada de conhecimento.
Silva (2009) então vem com a ideia da Biblioteca Classe, que diz a respeito da construção de uma biblioteca com acervos organizados pelas próprias turmas e seus professores, e que poderá ser compartilhado no âmbito de cada turma, lido regularmente nas aulas.
Com isto a prática da leitura se torna mais interessante e mais aderida no meio escolar, beneficiando tanto o corpo docente quanto os estudantes.
Então, percebe-se a grande importância de todo este processo na interpretação de textos visto que este exercício não está ligado apenas a uma simples leitura de um texto. Cada indivíduo colocará em sua interpretação experiências e conhecimento, através de suas próprias estratégias de leitura, dando um sentido único a sua prática, ativando assim seus valores, vivências etc. Cabe então uma aceitação da pluralidade de leituras e dos vários sentidos dados a esta prática.
Referências Bibliográficas
KOCH, I. V. ELIAS, V. M. Ler e Compreender: os sentidos do texto. 3 ed., 8ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.
SILVA, L. L. M. Da. Leitura na escola: livro, biblioteca, biblioteca de classe. 2009. Disponível em: <http://www.fe.unicamp.br/alle/textos/LLMS-Bibliotecadeclasse.pdf.>
GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS PRESENTES NA REVISTA
Os gêneros textuais fazem parte do dia a dia e foram criados pelo ser humano para atender necessidades na interação verbal, sendo que a escola de tal gênero é feita a partir de dos elementos do contexto vivido, tais como o autor do texto, a quem ele é dirigido, a finalidade, o momento histórico e etc. Estes vários tipos são encontrados em vários suportes como jornais, revistas, internet, livros didáticos ou não.
Os gêneros textuais são identificados como processos dinâmicos, então são mutáveis, e sendo assim são consideradas estratégias de responder a demandas sociais. Ou seja, todo processo de comunicação verbal se dá por meio de um gênero textual.
Importante ressaltar a diferença de “tipo textual” e “gênero textual”. O tipo textual é usado para designar uma construção teórica, que são definidas pela natureza linguística. Em geral abrangem poucas categorias como: narração, argumentação, descrição, exposição. Já os gêneros textuais se refere à textos materializados, que se caracterizam com aspectos sócio comunicativo. Os gêneros, por outro lado, são inúmeros, tais como: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais, anúncio, propaganda entre outros.
De acordo com a pesquisa realizada na revista VEJA, percebemos tais gêneros textuais:
• Alemanha: Turquia manda ‘sinal errado’ sobre protestos (VEJA).
Notícia: trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação, relato de fatos ou acontecimentos atuais geralmente de importância e interesse para a comunidade sem comentários pessoais, opiniões ou interpretações por parte de quem escreve. Caracteriza-se como uma narrativa técnica, clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades de múltiplas interpretações por parte do receptor. Os títulos são chamativos para atrair a atenção de quem lê. No inicio do texto frequentemente, aparece um pequeno resumo com as informações essenciais do fato noticiado.
• Entrevista com Lobão: “É uma delícia provocar a fúria dos idiotas” (VEJA).
Entrevista: Forma objetiva de registrar um depoimento de uma pessoa publica ou que esteja relacionado a alguém, acontecimento atual. É utilizada para dar veracidade a uma reportagem ou para saciar a curiosidade dos leitores sobre aspectos da vida profissional ou pessoas do entrevistado. Para tanto é organizada na forma de perguntas e respostas.
• Samsung
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