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COMO CONCILIAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM LINGUAGEM PUBLICITÁRIA COM OS LIMITES DA VERDADE, DA ÉTICA E DO RESPEITO?

Por:   •  17/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  793 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

PROGRAMA ENSINAR – FORMAÇÕES DE PROFESSORES DA UEMA

CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA / POLO: ARARI – MA

PROF.ª: SOLANGE MORAIS / DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

COMO CONCILIAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM LINGUAGEM PUBLICITÁRIA COM OS LIMITES DA VERDADE, DA ÉTICA E DO RESPEITO?

Arari - MA

17-11-2018

JOANDERSON DE SOUZA

COMO CONCILIAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM LINGUAGEM PUBLICITÁRIA COM OS LIMITES DA VERDADE, DA ÉTICA E DO RESPEITO?

Atividade Orientada para obtenção de notas da disciplina Leitura e Produção Textual.

        

ARARI – MA

17-11-2018

Sabemos que a liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal. O congresso brasileiro colocou em pauta uma discussão sobre a liberdade de expressão publicitária em que foram discutidas as regulamentações sobre os pontos publicitários relevantes diante de seus meios em relação à liberdade de expressão. Toda pessoa tem direitos à liberdade de opinião e expressão, ou seja, todo esse direito inclui a liberdade de opiniões sem sofrer interferências e de procurar, receber e divulgar informações por qualquer meio independente de fronteiras. Porém, apesar de ser um direito fundamental, não é um direito absoluto, sendo sujeito a restrições, ou seja, podemos dizer qualquer coisa nas formas da lei, não incentivando o crime, não defender, por exemplo a pedofilia, o homicídio, etc. Fora disso, temos uma liberdade, uma opinião.

O campo da publicidade é extremamente amplo e variado. A linguagem publicitária abrange as atividades destinadas a estimular o consumo de bens e serviços, bem como promover conceitos e ideias, mas para isso, essa linguagem evade um campo ainda maior. Diante disso, faz com que seja ultrapassado uma base informativa e entra em campo uma estratégia de comunicação utilizando os mais variados recursos desde os simbólicos até os recursos emocionais. Assim, o poder da linguagem publicitária atinge vários elementos como a segurança, a saúde, a definição de valores educacionais e culturais dentro da sociedade. A vida social abrange uma grande escala de opções por parte dos indivíduos, levando em consideração os diversos elementos citados e isso interfere na tomada de decisões como a escolha de profissões, hábitos alimentares e em consumo de produtos em geral. Devemos sempre lembrar que há limites do que se pode fazer ou falar, tudo isso estabelecido através da análise do que podemos causar de dano real à vida de outras pessoas para que não sejam corrompidos os valores dentro da verdade, da ética e do respeito.

No mundo, a ética é fundamental para que se tenha uma relação harmoniosa entre todos. Sabemos que, mesmo por muitos, em alguns momentos, ela seja falha, mas para que haja uma concreta afinidade entre a ética e a linguagem publicitária é necessário que todos tenham o seu conhecimento. É preciso ser gerado uma boa concepção para criar estratégias onde o público seja respeitado e que possa observar um valor entre a comunicação como um todo. Longe disso, a ética parece está cada vez mais afastando-se da relação publicitária devido às privatizações de elementos comportamentais no novo sistema diante da essência da verdade. Diariamente somo induzidos e até mesmo manipulados por variadas informações que nos cercam, pois, a linguagem publicitária trabalha em cima do individualismo e na escolha e no que pertence à pessoa. Os princípios éticos e morais para o uso destes meios é absolutamente necessário que todos os que se servem dessa linguagem conheçam e levem à prática.

A liberdade e o respeito devem caminhar juntas e para que isso seja possível, o indivíduo deve desenvolver parâmetros éticos e morais adequados levando em consideração o espaço do outro bem como os seus sentimentos. O direito de uma pessoa termina quando o direito de outra começa, a liberdade não significa fazer o que quiser sem ter consequências, mas, fazer aquilo que é possível fazer dentro dos limites morais, éticos e legais de uma sociedade.

Existe também hoje publicidade clara e deliberadamente enganadora. Mas em geral, a questão da verdade na publicidade é mais sutil: uma publicidade não afirma o que é abertamente falso, mas pode desfigurar a verdade insinuando elementos ilusórios ou omitindo dados pertinentes. A nível individual e social, a verdade e a liberdade são inseparáveis. Sem a verdade como fundamento, como ponto de partida, de julgamento, de escolha e de ação, não pode existir um exercício autêntico da liberdade.

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