Fernando
Casos: Fernando. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jofarkas • 17/3/2015 • 3.459 Palavras (14 Páginas) • 267 Visualizações
Sumário
Por que Aprender a Argumentar?
Gerenciando Informação
Gerenciando Relação
Argumentar, Convencer e Persuadir
Um Pouco de História
Tarefas da Retórica Clássica
Senso Comum, Paradoxo e Maravilhamento
Condições da Argumentação
O Auditório
Auditório Universal e Auditório Particular
Convencendo as Pessoas
As Técnicas Argumentativas
Argumentos Quase Lógicos
Argumentos Fundamentados na Estrutura do Real
Dando Visibilidade aos Argumentos – Os Recursos de Presença
Persuadindo as Pessoas
Emoções e Valores
As Hierarquias de Valores
Alterando a Hierarquia de Valores - Os Lugares da Argumentação
Lugar de Quantidade
Lugar de Qualidade
Lugar de Ordem
Lugar de Essência
Lugar de Pessoa
Lugar do Existente
Afinal de Contas, o Que É Argumentar?
Aprendendo a ”Desenhar” e a ”Pintar” com as Palavras
Figuras Retóricas
Figuras de Som
Figuras de Palavra
Metonímia
Metáfora
Figuras de Construção
Pleonasmo
Hipálage
Anáfora
Epístrofe
Concatenação
Figuras de Pensamento
Antítese
Paradoxo
Alusão
Conclusão
Palavras Finais
Bibliografia
Por que Aprender a Argumentar?
A idéia de que vivemos em sociedade comporta, no tempo presente, duas ordens de
reflexão. A primeira é que essa sociedade cresceu e se expandiu demais. Há cem anos, a
grande atriz francesa Sarah Bernhard, não confiando inteiramente no sistema dos
correios, mantinha, entre seus criados, uma jovem encarregada de entregar suas cartas na
cidade de Paris. Se ela vivesse hoje entre nós, poderia usar, além de um sistema de correio
infinitamente mais aperfeiçoado e confiável, um telefone, um fax, ou a internet, além de
poder, acessando a TV a cabo, assistir, em tempo real, a tudo aquilo que acontece nas
partes mais remotas do planeta.
A outra reflexão é que, vitimados por uma educação desestimulante, submetidos ao
julgamento crítico da opinião pública, massificados pela mídia, vivemos nossas vidas
adiando ou perdendo nossos sonhos e isso nos torna infelizes. Até mesmo pessoas que
conseguem sucesso financeiro e prestígio pessoal acabam tendo esse destino. Basta ler a
biografia de gente famosa, como Howard Hugues, Elvis Presley, a princesa Diana, para
sucumbir a essa evidência. Todos eles sofreram a doença da solidão, uma doença que nos
separa até mesmo dos nossos familiares,com quem, muitas vezes, vivemos em um clima
diário de discussões e ressentimentos.
Todos nós teríamos muito mais êxito em nossas vidas, produziríamos muito mais e
seríamos muito mais felizes, se nos preocupássemos em gerenciar nossas relações com as
pessoas que nos rodeiam, desde o campo profissional até o pessoal. Mas para isso é
necessário saber conversar com elas, argumentar, para que exponham seus pontos de
vista, seus motivos e para que nós também possamos fazer o mesmo.
Segundo o senso comum, argumentar é vencer alguém, forçá-lo a submeter-se à nossa
vontade. Definição errada! Von Clausewitz, o gênio militar alemão, utiliza-a para definir
guerra e não argumentação. Seja em família, no trabalho, no esporte ou na política, saber
argumentar é, em primeiro lugar, saber integrar-se ao universo do outro. E também obter
aquilo que queremos, mas de modo cooperativo e construtivo, traduzindo nossa verdade
dentro da verdade do outro.
Escrevi este livro para convencer as pessoas de que não basta ser inteligente, ter uma boa
formação universitária, falar várias línguas, para ser bem-sucedido. Meu objetivo é
convencê-las de que o verdadeiro sucesso depende da habilidade de relacionamento
interpessoal, da capacidade de compreender e comunicar idéias e emoções.
Gerenciando Informação
Em pesquisa recentemente realizada nos Estados Unidos, chegou-se à conclusão de que,
entre as competências necessárias para que o País continue líder mundial no próximo
século, está a de gerenciamento da informação por meio da comunicação oral e escrita,
ou seja, a capacidade
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