Legalização Do Aborto No Brasil
Pesquisas Acadêmicas: Legalização Do Aborto No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: izamourad • 4/6/2014 • 361 Palavras (2 Páginas) • 430 Visualizações
No início do ano de 2014 surgiram boatos sobre a legalização do aborto no Brasil, o tema gerou revoltas e indagações, até onde o aborto pode ser benéfico? Sabe-se que em alguns casos como o de estupro, as vítimas acabam engravidando e não suportam o peso de carregar um filho do seu abusador, ao contrário, muitos desses casos acabam levando ao suicídio, diante disso, percebe-se que o aborto, nesse caso, salvaria uma vida. Interessado nisso, entra em debate a legalização deste ato. No dia 4 de julho de 2013 o congresso brasileiro aprovou o projeto de lei que na prática, legaliza o aborto no Brasil. Interessados nesse assunto, todos os brasileiros aguardam para saber se a lei será sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff. O produtor dessa ideia foi o Ministro da Saúde do governo da presidenta, que assumiu no inicio do mandato um compromisso com os eleitores, uma vez que afirmava que não legalizaria essa técnica.
A ideia do Ministro é contraria a uma parcela relativamente grande da população, mesmo que isso signifique a perda de muitas jovens e a rejeição dos filhos por elas gerados, mulheres que já são mães não concordam com o uso da técnica, portanto, a aceitação da lei, se for sancionada, terá um caminho longo. Talvez, parte do plano do governo seja para diminuir a fome infantil do país, o que tem muito sentido já que no Brasil cerca de 40% das crianças até 5 anos são classificadas como subnutridas. Isto se encaixa no fato de jovens, sem estrutura física, psicológica e financeira, estão tendo filhos muito mais cedo do que o planejado, sem condições para seu próprio sustento, consequentemente provocam aumento dos números de pobreza do país.
É claro que não podemos desconsiderar o fato de que o aborto seja desculpa para não assumir as responsabilidades dos atos de cada individuo, a lei deve ter em vista cada situação, analisando-as individualmente, na medida em que for analisado serem encaixados na lei do aborto. Cabe aos médicos entenderem que a lei não vem com a intenção de aprovar o aborto em grande parte das mulheres, mas sim em casos em que se pode evitar uma tragédia.
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