MOLINA, Olga. Ler Para Aprender. São Paulo: EPU, 1992.
Ensaios: MOLINA, Olga. Ler Para Aprender. São Paulo: EPU, 1992.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adilavl • 23/11/2014 • 1.148 Palavras (5 Páginas) • 2.381 Visualizações
Capítulo 2: Lendo e Aprendendo.
“Desenvolvidas as habilidades de estudo do aluno, aumentada sua eficácia no tratocom textos escritos, tornarse-ia ele mais competente enquanto leitor, mais autônomo na busca do conhecimento e teria, consequentemente, mais prazer em estudar.” (p.25)
“Para tornar mais gradual o ato de estudar um texto escrito, as cincos etapas da técnica SQ3R foram desdobradas em sete, numa combinação com as regras de boa leitura propostas por Adler e Van Doren (1974).” (p.26).
“Todo texto para estudo deveria, em princípio, ser ocasião de chegar até o estágio da reflexão crítica, caso contrário, o que se obterá será um aluno abarrotado de informações para as quais não encontra utilidade por si mesmo.” (p.27).
“Antes de se pensar, porém, em levar o aluno ao estudo independente de textos expositivos, é preciso lembrar que, para chegar a esse ponto, ele precisa ter desembaraço no trato de livros e materiais semelhantes.” (p.28).
“Quando o aluno sabe estudar e quer aprender, naturalmente aproveitará muito melhor o tempo disponível, o que lhe possibilitará um melhor rendimento, ainda que só possa estudar no horário das refeições ou nos fins de semana.” (p.29).
“Para um estudo bem-sucedido, uma condição básica é que o leitor tenha desembaraço na busca e na utilização de qualquer livro.” (p.30).
“A escola deve levar o aluno a um contato sempre agradável com o livro, rompendo, se necessário com o caráter extremamente formal que reveste muitas situações de leitura” (p.31).
“Conhecer alguma coisa a respeito do ambiente, da experiência e da educação da pessoa pode lhe dar alguma perspectiva. Entretanto, é importante ler com a mente aberta, tanto quanto possível, acerca o autor.” (p.32).
2.1 Primeiro passa – a visão geral do capítulo
“É necessátio que o leitor tenha uma visão aproximada e geral das informações que o texto contém e do plano proposto para o capítulo.” (p.33).
2.2 Segundo passo – o questionamento despertado pelo texto
“Curiosamente, entretanto, os resultados favoreceram os sujeitos que receberam intruções enfáticas mas não tinham tarefas para resolver durante, em comparação com sujeitos que deviam sublinhar, ordernar orações ou realizar tarefas simplismente mecânicas. (p.34).
“É muito importante lembrar que o objetivo desse passo é apenas o levantamento de perguntas. Não se trata, ainda, de tentar respondê-las. Isto só vai ocorrer com o prosseguimento do estudo, nas etapas subsequentes.” (p.35).
“Questionar é um hábito, e como tal, deve ser cultivado. Frase e Schwartz (1979) estudaram os efeitos tanto da produção commo da resposta a questões na recordação de material escrito.” (p.36.)
“Em princípio, deve0se aceitar todas as questões levantadas. Quando o aluno está começando a desenvolver esta habilidade e não sabe o que perguntar, uma boa sugestão pode ser, simplesmente, trasformar os tútulos e subtítulos em perguntas.” (p.37).
2.3 Terceiro passo- estudo do vocabulário
“Em certos países, é prática corrente a “tradução” de textos de grandes escritores, autores mais eruditos, para um estilo mais acessível ao grande público. Isto é feito com a utilização de um vocabulário composto apenas das palavras mais comuns da língua.” (p.38).
“O primeiro passo para conhecer novas palavras e vir a empregá-las depende de se desenvolver um genuíno interesse pelas palavras. O professor pode ajudar o aluno neste crescimento, orientando-o no sentido de procurar descobrir o que as palavras encerram.” (p.39).
“Quando lemos, um requisito essencial é a habilidade de captar o sentido das palavras pelo contexto. Isto pode ser feito a partir de, pelo menos, três modos: pela definção, por inferência ou pelo contraste (baseado em Apps, 1975, p.154-158).” (p.40).
“Consultas um dicionário é tarefa que requer, no mínimo, uma habilidade desenvolvida no manejo da ordem alfabética. Por muito que esta pareça uma afirmação banal, não pode deixar de ser feita, como um lembrete para o professor.” (p.41).
“Não se deve confundir “termo” com palavra difícil ou desconhecida. “Um termo é uma palavra empregada sem ambiguidade” (Adler e Van Doren, p. 101). Um termo pode ser expresso por muitas palavras, porque o autor pode empregar uma palavras para designar exatamente o necessário para a comunicação perfeita, ou uma locução curta ou longa, para expressar a mesma idéia.” (p.42).
“Adler e Van Doren indicam duas formas de localizar as palavras importantes, ou seja, os termos de um texto dissertativo-informativo. Em primeiro lugar, o leitor deve atentar para o destaque explícito que um autor dá a certas palavras e não a outras.” (p.43).
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