Murilo Mendes
Artigos Científicos: Murilo Mendes. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: DFELIX • 14/11/2014 • 1.082 Palavras (5 Páginas) • 342 Visualizações
Murilo Mendes
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Trabalho sob orientação
da Prof.ª.... para
avaliação parcial do
conteúdo de Português no ..Bimestre
Sumário
Introdução 4
Murilo Mendes 5
Primeira Obra 5
Obras de Murilo Mendes. 6
Características de Murilo Mendes 6
Conclusão 8
Bibliografia 9
Anexos 10
Introdução
Murilo Monteiro Mendes nasceu em maio de 1901, em Minas Gerais, foi um autor que fez parte de um grupo que, na década de 30, encontrou no cristianismo o refúgio para as crises política e ideológica pela qual o mundo passava.
Murilo Mendes
Murilo Monteiro Mendes nasceu em maio de 1901, em Juiz de Fora, Mina Geral.
O autor diz que sua inspiração poética veio da visualização da passagem do cometa Halley em 1910, ainda criança. Iniciou a Escola de Farmácia, mas não concluiu. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1920.
Executou diversas atividades, a procura de estabilidade profissional: prático de farmácia, professor de francês, funcionário do cartório, telegrafista, arquivista do Ministério da Fazenda. Mas foi durante seu período como escriturário do Banco do Brasil que o autor começou a colaborar com textos e poemas para jornais e revistas do período Modernismo, como Revista de Antropofagia, Verde, Terra Roxa,Outras terras.
O autor fazia parte de um grupo que, na década de 30, encontrou no cristianismo o refúgio para as crises política e ideológica pela qual o mundo passava. Dessa forma, esse conjunto de escritores da segunda geração moderna era chamado de espiritualista. Além de Murilo Mendes, fizeram parte desse grupo: Vinícius de Moraes e Cecília Meireles. Contudo, essa fase religiosa continuava agregada à realidade social e era um pressuposto para trazer o catolicismo mais voltado aos problemas sociais.
Seu primeiro livro, intitulado “Poemas” foi publicado em 1930 e recebeu o Prêmio Graça Aranha. Em 1940, conheceu a poetisa Maria da Saudade com quem se casou no final da mesma década e viajou para a Europa com missão cultural, onde proferiu conferências. Mudou-se para Itália e se tornou professor da Cultura Brasileira e Literatura Brasileira na Universidade de Roma. Suas obras foram difundidas por toda Europa, onde ficou conhecido, inclusive por um círculo de amizades de artistas renomados, como: Miró, Breton, Ezre Pound e poetas brasileiros.
Murilo Mendes é “poeta de aderência ao ser, poeta cósmico e social que aceita a fruição dos valores primordiais” (Bosi, 1994:501). Lançou-se na literatura como poeta modernista, publicando inicialmente em revistas paulistas da década de 1920. Murilo Mendes faleceu em Lisboa, em 13 de agosto de 1975.
Primeira Obra
Sua primeira obra, “Poemas”, só veio a público em 1930. Nela já transparecia traços que marcariam sua poesia futura: “a presença constante de metáforas e símbolos, a dilaceração do eu em conflito, a inclinação ao surrealismo e os contrastes: abstrato/concreto, lucidez/delírio, realidade/mito.
De contato com o Marxismo, escreveu “Bumba meu boi”, obra escrita em 1930, mas publicada só em 1959, que apresenta solidariedade com relação à classe operária. Em 1932, publicou “História do Brasil”, obra de cunho ufanista-irônico sobre nossa história. Depois publica “O Visionário”, obra mais complexa, envolta num clima onírico, com muitas sugestões surrealistas. Nesta obra, João Cabral de Melo Neto reconheceu dois ângulos: “a plasticidade – o espaço poético cheio de formas e imagens e a novidade – as relações insólitas que emergem do fluxo pré-consciente.
Obras de Murilo Mendes.
"Poemas" (1930),
"Bumba-meu-poeta" (1930),
"História do Brasil" (1933),
"Tempo e eternidade" - com Jorge de Lima (1935),
"A poesia em pânico" (1937),
"O Visionário" (1941),
"As metamorfoses" (1944),
"Mundo enigma" e "O discípulo de Emaús" (1945),
"Poesia liberdade" (1947),
"Janela do caos" - França (1949),
"Contemplação de Ouro Preto" (1954),
"Office humain" - França (1954),
"Poesias (Obra completa até esta data)" (1959),
"Tempo espanhol" - Portugal (1959),
"Siciliana" - Itália (1959),
"Poesie" - Itália (1961),
"Finestradel caos" - Itália (1961),
"Siete poemas inéditos" - Espanha (1961),
"Poemas" - Espanha (1962),
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