Nações unidas, cidadão e desenvolvimento sustentável no século XXI: limites entre o capital e a cidadania
Por: Priscila Ferraz • 27/9/2016 • Trabalho acadêmico • 316 Palavras (2 Páginas) • 347 Visualizações
Nações unidas, cidadão e desenvolvimento sustentável no século XXI: limites entre o capital e a cidadania
As questões envolvendo o meio ambiente e desenvolvimento sustentável estão ganhando mais espaço atualmente. Divergências de ideias protagonizam reuniões que discutem o futuro do planeta e não se vê compromissos concretos, apenas projetos que preveem ações pouco consistentes para a resolução de um problema tão complexo.
A Revolução Industrial do séc. XVIII alterou o cenário socioeconômico mundial, iniciava um novo processo de produção com o uso exaustivo dos recursos naturais para atender a grande demanda populacional que surgia. Não existia, ainda, uma preocupação com a reserva dos recursos naturais para as gerações futuras.
A Conferência de Estocolmo, realizada nos anos 70, afirmava pela primeira vez que os países ricos eram os principais degradadores do planeta, devido sua produção e consumo excessivos. Mas foi na Eco 92 em que foram lançadas as bases para um desenvolvimento sustentável, através da Agenda 21, que previa mudança no modelo econômico dos países ricos, adoção de métodos sustentáveis nos sistemas de produção além da transferência de tecnologia e apoio financeiro dos países ricos aos países menos desenvolvidos.
A Rio mais 20, realizada neste ano no Rio de Janeiro, buscava discutir economia, meio ambiente, pobreza e a crise financeira mundial. Criava-se o conceito “economia verde”, que propunha a criação de uma sociedade sustentável, que não barrasse o desenvolvimento dos países e que garantisse à preservação dos recursos naturais às gerações futuras. Entretanto as propostas encontram uma série de barreiras que perpassam pelas especificidades de cada país. Os desenvolvidos afirmam que não podem comprometer suas economias já fragilizadas, os que estão em desenvolvimento não querem barrar a economia em expansão.
Muito se falou, entretanto, as propostas não foram adotadas por muitos países gerando um impasse ambiental. Desenvolvimento e sustentabilidade parecem termos antagônicos, entretanto, precisam ser somados para a preservação da vida na Terra, Logo a urgência na adoção de medidas efetivas.
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