DECLARAÇÃO FINAL DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

No início da década de 80 a ONU colocou novamente em debate as questões

ambientais, através disso, foi criada A comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento orientada pela primeira ministra da Noruega, Gro harlem Brundtland.

Essa comissão fez uma avaliação, após realizar uma série de audiências pelo mundo

afim de produzir um relatório formal das discussões sobre o tema. Logo que publicado

em 1987, o relatório foi intitulado Nosso futuro comum ou Relatório Brundtland. A

proposta foi o desenvolvimento sustentável, que é “Satisfazer as necessidades

presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas

próprias necessidades”.

O futuro que queremos mostra uma visão equilibrada com o relatório de Brundtland,

que tinha como maior desafio erradicar a pobreza enfrentada pela maior parte da

população, atrelado a isso foi colocado a importância da integração dos aspectos

econômicos, sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável. Além disso,

percebeu-se o quanto era e continua sendo necessário deixar o mundo mais justo e

equitativo. Paralelo a essas questões, foi reafirmado os propósitos, princípios e a

importância da Carta das Nações Unidas, o respeito aos direitos humanos, inclusive

a Declaração de Estocolmo da conferencia das Nações Unidas sobre o Ambiente

Humano, entre outros.

Apesar de todas essas Conferências Mundiais, muito pouco se tem feito em relação

aos inúmeros desastres naturais e impactos no meio ambiente, que vem acontecendo

ao logo dos séculos. Exemplo, a água que é um recurso que requer muita atenção,

está sendo negligenciado. Um recorte recente é da empresa Hydro Alonorte aqui no

Brasil, que burla as leis ambientais e despeja resíduos de bauxita no Rio Pará

atingindo comunidades, ribeirinhos e quilombolas que vivem no entorno das 20 bacias

de rejeitos da empresa. Esses resíduos vão ou já estão causando problemas para o

ecossistema daquele lugar, por isso é preciso conscientizar e fiscalizar as grandes

empresas em primeiro lugar, e consequentemente a população que gera impacto

jogando lixo no rio, nas ruas e nos córregos.

Mas, felizmente o Brasil não parou, se tornou um dos países mais preparados no

combate aos avanços e impactos do aquecimento global, criou projetos incentivando

iniciativas sustentáveis, busca fazer trabalhos em escolas conscientizando os alunos,

por outro lado, estamos em crise econômica onde grande parte da população está

sem emprego e por