O Livro Bauman
Por: Mateus Boneli • 15/10/2019 • Resenha • 875 Palavras (4 Páginas) • 354 Visualizações
SOBRE EDUCAÇÃO E JUVENTUDE
Mateus Boneli Velten
IFES– Campus Cachoeiro de Itapemirim
Introdução
Este seminário é considerado um desafio para os autores, por fugir do padrão de responsabilidade que a maioria dos colegas de classe irão assumir, mas que por sua vez é visto como um trabalho honroso para nós.
No presente resumo expandido iremos discorrer sobre algumas das visões/ideias/conceitos que Zygmunt Bauman discorre através da obra “Sobre Educação & Juventude”, no ano de 2012 realizado em parceria com Riccardo Mazzeo, sendo um pouco mais específico, abordaremos sobre o primeiro capítulo intitulado de “Entre mixofilia e mixofobia” (2012, p. 7-11), que nos permite entender muito mais sobre a posição que o mundo “moderno líquido” nos coloca neste momento de globalização intensiva. Também traremos para a reflexão dos presentes ao seminário o sexto capítulo chamado “Em busca de uma genuína “revolução cultural” (2012, p. 29-31) onde o diálogo é sobre a sociedade de consumidores orientados pelo mercado capaz de devorar tudo e a todos em proveito de lucro, discutindo também sobre uma possível solução. E por último caminharemos para um pensamento revolucionário de Bauman presente no nono capítulo “O jovem como uma lata de lixo da indústria de consumo” (2012, p. 51-56), que claramente se resume (de maneira simplória) a discutir a posição atual do jovem neste mundo líquido e podendo fazer grandiosas referências a outras obra de Bauman como: Modernidade Líquida (1999) e a obra Vida para Consumo (2007).
1. Fundamentação teórica
O maior e quase único pensador utilizado para a realização deste seminário é obviamente Zygmunt Bauman, seus conceitos sobre sociedade conseguem quebrar as barreiras do comum, ser complexo e simples ao mesmo tempo, para se entender. A base principal que iremos assumir para este estudo é o de Modernidade Sólida e Modernidade Líquida, que é presente em quase todos seus livros, mas que é explícito na obra de 1999 (Modernidade Líquida).
O livro principal do seminário é o de 2012 (Sobre educação e juventude) e neste livro o sociólogo Zygmunt Bauman reflete sobre o destino dos jovens e o papel da educação e do educador na era da modernidade líquida, indicando alguns caminhos. Segundo ele, cabe ao educador fomentar o espírito crítico dos estudantes, fornecendo as condições para viverem em um mundo cada vez mais multifacetado.
2. Resultados alcançados
Entre Mixofilia e Moxofobia: Riccardo Mazzeo inicia a entrevista agradecendo a Bauman por ter aceitado conversar com ele sobre educação com o tema, “A qualidade da inclusão escolar”. Bauman expõe seu pensamento sobre a crise da educação contemporânea, uma crise muito peculiar, com a falta de um modelo universal que tudo indica veio para ficar. Logo após, toca no assunto da migração, muito forte nos dias atuais, principalmente na Europa, e utiliza dos termos, mixofobia, medo de se envolver com estrangeiros e mixofilia, o prazer de estar num ambiente diferente e estimulante.
Em Busca De Uma Genuína “Revolução Cultural”: As possibilidades de mudança radical na sociedade têm mínimas chances de dissidência efetiva e de libertação dos ditames do mercado. E afirma que nada menos que uma “revolução cultural” pode funcionar.
O Jovem Como Uma Lata De Lixo Da Indústria De Consumo: Aqui, Bauman chama a atenção para um ensaio de Henry Giroux de 3 de fevereiro de 2011, com o ơ tulo “A juventude na era da dispensabilidade”. E Bauman então vai dizer que o que salva o jovem da total dispensabilidade é a sua potencial contribuição à demanda de consumo. Uma estratégia de marketing muito utilizada para capturar os jovens encontra-se na internet, onde, como que por mágica, as pessoas recebem mensagens publicitárias direcionadas aos seus desejos pessoais.
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