O Movimento Estudantil

Movimento Estudantil

As formas de envolvimento estudantil em debates e decisões só foram consideradas parte dos movimentos sociais com a criação da UNE como entidade em 1937, mudando de vez a dinâmica do movimento estudantil brasileiro, tornou esse um dos movimentos sociais de maior expressão no país, atingindo um público bastante jovem, ainda precisava sem mais ativa em todos os estados do país, os estudantes se mostravam ativos mas em certos momentos enfraquecim. O processo de institucionalização, era preciso fortalecê-lo para conseguir seguir progredindo com o movimento era uma grande desafio para os estudantes. Na década de 60, a articulação da UNE tornou o movimento estudantil bastante visível no cenário político brasileiro. Seu principal ponto de manifesto era a necessidade de uma reforma universitária. Essa reforma propunha o aumento da autonomia dos universitários nas decisões dentro dos campus das universidades brasileiras. O movimento estudantil se consolidou como uma das principais formas de mobilização social que reivindicava ao Poder Público a implementação de medidas às deficiências em setores como educação e a redemocratização durante Ditadura Militar. A UNE e as demais organizações estudantis se tornaram um dos principais alvos do governo da Ditadura, passando então a agir de forma ilegal após a Lei Suplicy de Lacerda, os estudantes não param por isso continuavam se reunindo e organizando ações contra a ditadura reagindo através de manifestações dentro e fora das universidades, com o AI-5, as políticas repressivas se tornaram pautadas na lei, e isto era sinal de que os movimentos de estudantes, operários, artistas e intelectuais, não deviam mais ser subestimados, e foram contidos através de violência aplicada pelos órgãos de repressão, ficou cada vez mais difícil a atuação dos estudantil brasileira. A tortura, prisão e  morte dos que que iam contra a ditadura e representavam uma ameaça à segurança nacional, tornou-se uma atividade corriqueira.

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