PROBABILIDADE BINOMIAL PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Por: devilwsl • 19/4/2015 • Artigo • 1.332 Palavras (6 Páginas) • 326 Visualizações
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PROBABILIDADE BINOMIAL
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Prof. M.e Nabor Alves Monteiro
SUMÁRIO
13.1 Distribuição de Probabilidades 2
13.2 Distribuições Discretas 3
13.3 Distribuição Binomial 3
13.4 Cálculo da Probabilidade Binomial 6
2 PROBABILDADE E ESTATÍSTICA
Objetivo da aula
▪▪ Apresentar o cálculo de probabilidade em
situações nas quais os resultados de uma variável
aleatória podem ser agrupados em duas classes ou
categorias.
13.1 Distribuição de Probabilidades
Distribuição de probabilidades é uma organização de frequências para os resultados de um
espaço amostral, isto é, para os resultados de uma variável aleatória. As frequências são relativas ou
probabilidades. Exemplo: consideremos a variável aleatória número de coroas (K) em duas jogadas de
uma moeda:
Nos resultados acima temos 0 (zero) para CC (duas caras e nenhuma coroa) 1 para CK (uma cara
e uma coroa) e assim por diante. Graficamente temos:
Do ponto de vista prático, em geral não é necessário calcular as probabilidades individuais para
obter uma distribuição de probabilidades, já que existem tabelas e fórmulas para isso. Há uma variedade
de tipos de distribuição de probabilidades na estatística, sendo que cada qual tem seu próprio conjunto
Resultado CC CK
1 1 2
KC KK
0
0,25 0,25 0,25 0,25 = 1,00
Valor da v.a.
P (X)
0,50
1,00
0,75
0,50
0,25
0 1 2 Número de coroas
Probabilidade
PROBABILIDADE BINOMIAL 3
de hipóteses que definem as condições sob as quais o tipo de distribuição pode ser
13.2 Distribuições Discretas
Denominamos distribuição discreta o conjunto de todos os valores que podem ser assumidos,
com as respectivas probabilidades, por uma variável aleatória discreta, ou seja, envolvem variáveis
aleatórias relativas a dados que podem ser contados, tais como o número de ocorrências por amostra.
São exemplos de distribuição discreta: a Bernoulli /binomial, a de Poisson, etc.
13.3 Distribuição Binomial
Usa-se o termo “binomial” para designar situações em que os resultados de uma variável aleatória
podem ser agrupados em duas classes ou categorias, como: par ou ímpar, cara ou coroa, preto ou
branco, etc. Os dados são, pois, nominais. As categorias devem ser mutuamente excludentes, de modo
a deixar perfeitamente claro a qual delas pertence determinada observação. Variáveis com resultados
múltiplos podem frequentemente ser tratadas como binomiais, mas apenas quando um dos resultados
é o que interessa. Assim, é possível que as respostas de um teste de múltipla escolha sejam do tipo
correta ou incorreta ou um problema do tipo: “Há 5 bolas, uma de cada cor, em uma urna. Na extração
de uma bola...”, tenha como resultado respostas do tipo “verde” ou “não verde”.
A utilização da distribuição binomial exige certos pressupostos:
• Há n observações ou provas idênticas;
• Cada prova tem dois resultados possíveis, um chamado “sucesso” e outro “fracasso”;
• As probabilidades p, de sucesso, e 1 – p, de fracasso, permanecem constantes em todas as
provas;
• Os resultados das provas são independentes uns dos outros.
Fórmula Binomial
Vamos examinar o seguinte problema: quais os resultados possíveis quando se joga 2 moedas
honestas 1 vez ou 1 moeda 2 vezes?
Os resultados podem ser dispostos em coluna, conforme abaixo:
Vamos examinar agora os resultados possíveis para quando se joga uma moeda honesta 3 vezes:
Moeda 1
C
C K
CK
KK
CC
K KC
Moeda 2
4 PROBABILDADE E ESTATÍSTICA
Moeda 3
Moedas 1 e 2
CC CK KC KK
C CCC CCK CKC CKK
K KCC KCK KKC KKK
Graficamente:
Ou seja, a função de probabilidade para 3 jogadas de uma moeda é:
Na tabela acima, f(0) = 1/8 representa a probabilidade de não ocorrerem caras nas 3 jogadas; f(1)
= 3/8 representa a probabilidade de ocorrer 1 cara em 3 jogadas e assim sucessivamente.
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