Padrão de beleza ditado por nossa sociedade
Por: PVeloso • 31/8/2015 • Monografia • 418 Palavras (2 Páginas) • 469 Visualizações
Espelho
A busca por se enquadrar no padrão de beleza estabelecido e ditado por nossa sociedade é incessante. De todos os lados percebemos isto: desde a nossa mãe, que frequenta quase que invariavelmente o salão de beleza todo sábado à noite e entra em incontáveis “dietas milagrosas” para perder seus quilos a mais, até nossa amiga que não deixa de usar a chapinha nem para ir à praia. Além do que a mídia cria e reforça cada vez mais a necessidade de ter que estar dentro de seus padrões estéticos, levando pessoas - em diversos casos - a abrirem mão de sua saúde e bem-estar físico e mental para se sentirem aceitos e parte dela. Mas qual são os perigos dessa vertente? Como se proteger desse mal que atravessa os séculos?
A busca desenfreada e sem moderação do visual estético que se vê em propagandas, revistas, novelas e filmes podem trazer, além de traumas psicológicos e frustrações por não se conseguir o almejado, consequências desastrosas para a saúde. Ficar sem se alimentar para emagrecer ou até mesmo se aventurar em dietas loucas sem a orientação de profissionais especializados trazem prejuízos profundos para nosso corpo. Essa busca pode ser saudável e dentro dos conformes de integridade física e emocional, como também pode ser sem muitos escrúpulos contra si mesmo. E o que muita gente não sabe é que, geralmente, não se alcança esse estereótipo estético imposto, justamente porque é uma faceta extremamente falaciosa. Photoshop e diversos outros mecanismos confundem e enganam nossos olhos. Nem as próprias modelos são realmente como estão estampadas nas capas de revista, que dirás. Precisa-se se proteger contra esses males que adoecem cotidianamente nossa sociedade e isso se dará em consequência de uma educação psicológica bem fundamentada e livre das amarras dos segmentos hipócritas estabelecidos. Precisamos nos entender como pessoas diferentes e lindas a nosso modo. Precisamos ter em mente que esses padrões não nos representam e que devemos jogá-los lixeira abaixo - se eles estiverem ameaçando e interferindo em nosso equilíbrio de vida.
Resumidamente, não se precisa estar dentro dos padrões de beleza que é pregado e disseminado, muitas vezes cruelmente, pela mídia ou por nossa vizinha. Se aceitar e se sentir bonito como realmente se é (não que não se possa dar uma engajada no visual, pelo contrário, por favor), se amar como se é e, se for realmente necessário e não abalar qualquer área de nossas vidas, mudar (sim), mas tudo dentro do limite e do amor próprio.
Aluna: Priscila Santos
Disciplina: Educação física – Prof.: João
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