Psicologia Da Educação
Monografias: Psicologia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lutavante • 9/10/2013 • 3.874 Palavras (16 Páginas) • 304 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS
Psicologia da educação
Dayse Daher de Barros RA: 6785415561
Janaína Fernandes RA: 6789330798
Lucimara Tavante RA: 6377221494
Marcelo Vitor da Gama RA: 6788427604
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação” sob orientação do professor-tutor a distância .
Sorocaba
2013
Introdução
Este trabalho tem por finalidade, procurar compreender as teorias e pesquisas psicológicas, bem como, suas contribuições no campo do conhecimento, mais precisamente, o da educação e na formação de professores. A atuação da psicologia que se direciona à educação, destina-se à realização de pesquisas diagnosticas e intervenções psico pedagógicas tanto em grupos quanto individuais, tomando por consideração programas de aprendizagem e também as diferenças individuais. É essencial desenvolver a integração da psicologia com a educação, estabelecendo uma relação comunicativa, afetiva entre escola, aluno, professor e família.
Sigmund Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856 em Freiberg (hoje Pribor), pequena cidade da Morávia, que na época, pertencia à Áustria e hoje está anexada à Tchecoslováquia. Seus pais eram judeus e a sua família bem numerosa, era o mais velho dos oito filhos do segundo casamento de seu pai. Já contava, ao nascer, com dois meio -irmãos, mas era o preferido. Desde cedo, os pais esperavam que se tornasse um grande homem o que fez Freud desenvolver sua autoconfiança e o desejo de saber. Sua inteligência era constantemente desafiada estimulando-lhe desejo perene de compreender as coisas. Os pais jamais mediram esforços nem sacrifícios para lhe oferecer uma educação completa. Tratava-se de um ensino cujos fundamentos eram as Humanidades. Atravessou a vida escolar com sucesso saindo com amplos conhecimentos sobre as culturas grega e latina, o aprendizado de várias línguas e com interesse pela arqueologia, que lhe fornecera, no futuro, muitas metáforas (“a escavação das camadas profundas da mente”). Dizia que a Educação foi sua ferramenta fundamental por três motivos: Ascensão social na Viena da época, já que era pobre e judeu. A Educação lhe permitiu penetrar num círculo de vienenses cultos. Precisava ter acesso aos domínios do conhecimento de seu tempo para acrescentar algo. As relações de um discípulo com seu mestre foram objeto de reflexões do próprio Freud e sua idéia básica era a de que os professores herdam as inclinações carinhosas ou agressivas antes dirigidas aos pais. Assim que se formou Freud começou a trabalhar no laboratório de Fisiologia de Ernest Brucke, uma pessoa que inspirava respeito. Abandonou o mestre, depois de 6 anos, convencido por ele de que a pesquisa pura era adequada para aqueles que possuíam melhores recursos financeiros. Ingressou, em seguida no Hospital Geral de Viena, trabalhando em várias especialidades, destacando as relações com Meynert, um grande especialista em anatomia do cérebro. Ao afirmar que a Histeria não era um mal exclusivamente feminino, encontrou em Meynert uma grande resistência. Deixou-o para trás passando a dedicar-se ao estudo das doenças nervosas, sendo seu próprio mestre. Em 1885, Freud foi a Paris para conhecer os trabalhos de Charcot, grande nome da neuropatologia, o terceiro de seus mestres.
Freud foi o pai da psicanálise, e fez o nosso primeiro aparelho psíquico, com as divisões do inconsciente, pré-consciente e consciente, e logo após, chegou a conclusão de outro aparelho psíquico, o id, ego e superego. Id funciona como o inconsciente, o ego, o consciente e o superego, funcionam como uma censura, ligada as leis morais, uma pessoa que esta bem com a sua mente, contém esse superego, e os "doidos" passam por cima deste, descumprindo as leis morais (andar pelado na rua). Freud também dividiu o nosso desenvolvimento em fases, e achava que era emocinal. Era dividido em fases :
fase oral- criança coloca tudo na boca
fase anal- produção individual( fezes da criança)
fase fálica- descobrimos que o nosso corpo nos da prazer,
período de latência(Piaget)- há um intervalo na vida sexual.
fase genital - descobrimos que o corpo de outra pessoa nos da prazer.
Millot conclui que as classes sociais no poder fazem uso, em benefício próprio, da repressão já instalada por outros meios, pois há a possibilidade de a sublimação vir a ser operada, controlada, de fora, já que não é, na verdade, um mecanismo ao alcance da consciência. Freud declara o seguinte: “o educador é aquele que deve buscar, para seu educando, o justo equilíbrio entre o prazer individual e as necessidades sociais”.
A Educação Sexual das Crianças.
Nessa época em que Freud formula as relações entre cultura e sublimação, seu discurso é otimista. Era consultado a respeito da melhor maneira de educar os filhos, e respondia que as crianças devem receber educação sexual, assim que demonstrem interesse pela questão. Pais e professores deveriam ser esclarecidos acerca da existência da sexualidade infantil. Freud observava nos pais uma incompetência para esses assuntos e, por isso, não devem se ocupar do esclarecimento sexual das crianças. Já foram crianças e se esqueceram da sexualidade infantil; se esqueceram, é porque foram reprimidos e as forças que reprimiram estão ainda atuando no sentido de não fazê-los lembrar. Também para o educador a infância não é mais acessível e por isso é necessário que ele volte a ficar bem com a criança que há dentro dele, através de uma análise. As crianças costumam dar suas próprias explicações para as questões sexuais e como nascem os bebês e que dependem dos momentos de desenvolvimento sexual em que se encontram. Surgiram três tipos de explicações: _ As crianças nascem pelo ânus da mãe; _ Tanto os homens como as mulheres possuem pênis; _ O coito é sempre de natureza agressiva e sádica.
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