Redação A Questão da Adoção no Brasil

Gabriela Paulina Faria de Oliveira 2°A

Adoção em questão no Brasil

No Brasil há uma enorme quantidade de órfãos que não possuem o direito constitucional de viver em um ambiente familiar, sendo que há uma abundância de adotantes que suprimem o números de crianças para serem adotadas, mais especificamente, de acordo com o CNJ a cada uma criança apta para adoção há seis adotantes, assim, notam-se desafios ligados à adoção em questão no Brasil, devido à seletividade exigente dos adotantes em consonância com a longa espera do processo de adoção.

Convém ressaltar, a princípio, que os pais ao adotar possuem uma seletividade exigente em relação a cor de pele, idade e gênero, pois segundo o magistrado, a justiça assegura às famílias o direito de escolher o perfil da criança, reconhecendo, no entanto, que essa seletividade atrapalha o processo de adoção, é evidente, portanto, que este direito atribui características de mercadoria as crianças a serem adotadas.

 Outrossim, é cabível enfatizar que há uma longa espera no processo de adoção, uma vez que deve haver uma minuciosa avaliação por parte do estado em verificar se os adotantes possuem uma estrutura familiar que possa atender os direitos constitucionais da criança adotada, no entanto o estado não age com eficácia nos processos de adoção, pois o poder judiciário através de seus profissionais tentam reinserir a criança de volta a sua família, mantendo-a em instituições de acolhimento, dessa forma ocasiona-se o prolongamento da não adoção e acaba tornando-se tardia.

Após os fatos supracitados, fica evidente que a adoção tardia e a seletividade na adoção é um empeço que carece ser resolvido, para que isso seja possível o governo federal deve realizar campanhas de incentivo a adoções que tornaram-se tardia, e tomar medidas para facilitação da adoção, através de mecanismos de aproximação entre a família e a criança, pode se formar um apadrinhamento afetivo, que deve vir a descartar a não adoção por idade e características físicas, e criar uma possível adoção por afeto, dessa forma haveria amenização da disparidade entre o número de crianças a serem adotadas e os adotantes capacitados para adotar.

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